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Revisão do Plano Diretor prevê avanços na política ambiental de Aracaju

As propostas para o meio ambiente constituem um dos pilares da revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Aracaju, garantindo que a preservação ambiental seja uma diretriz central na elaboração de políticas públicas para a capital.

O secretário municipal do Meio Ambiente, Alan Lemos, salienta que a revisão do Plano Diretor apresenta, de forma detalhada, um capítulo relacionado ao meio ambiente, que trata das restrições e medidas que devem ser incorporadas ao planejamento urbano.

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“Ter as questões ambientais como um dos pilares é fundamental para que a gente possa continuar fazendo a cidade crescer, gerando oportunidade de emprego, com a expansão das áreas, mas garantindo a preservação ambiental”, salienta Alan.

O fortalecimento das ações de educação ambiental, a preocupação com mudanças climáticas, inventário da emissão de gases de efeito estufa, inventário da arborização e projetos de plantio de mais árvores na capital, são algumas das propostas ligadas ao meio ambiente contempladas na revisão do Plano Diretor.

“Ter essas propostas incorporadas ao Plano Diretor é fundamental para que sejam executadas como políticas públicas, pois apresenta diretrizes claras para todos os envolvidos: o poder público, os ambientalistas, os empreendedores e a população como um todo”, relata o secretário.

Preservação ambiental
Um dos destaques da pauta ambiental proposta na revisão do Plano Diretor é a necessidade de expandir áreas de proteção. “Nós temos hoje, em Aracaju, uma Área de Preservação Permanente, que é o Parque Ecológico Poxim, e estamos propondo mais duas, uma na zona Norte e outra na zona Sul, na região da Zona de Expansão”, antecipa o secretário.

Alan reforça que é de extrema importância que o Plano Diretor contemple essa preocupação com a preservação ambiental, sinalizando quais áreas precisam ser protegidas.

“Estabelecer essas áreas de proteção será fundamental para a elaboração do Plano de Manejo de cada uma delas, estabelecendo com clareza quais são as diretrizes e restrições de utilização das áreas”, pontua.

Desenvolvimento sustentável
O secretário comenta que a Zona de Expansão é o principal polo da cidade com potencial para o crescimento urbano, mas, ao mesmo tempo, apresenta regiões de vulnerabilidade, com lagoas, dunas, margens de rios, áreas de restinga e manguezais.

“Nós temos diversos ambientes que, devido à importância ambiental ou de vulnerabilidade, carecem de proteção. Então o Plano Diretor e as legislações complementares são cruciais para garantir a preservação”, detalha o secretário.

Para Alan, o importante, neste momento, é pensar o desenvolvimento urbano, mas com parâmetros, para que a sustentabilidade seja, de fato, um princípio norteador das políticas públicas na capital.

“É impossível, no mundo contemporâneo, separar desenvolvimento de sustentabilidade, e a revisão do Plano Diretor apresenta como um dos pilares as questões relativas ao meio ambiente, garantindo a preservação e qualidade de vida para a nossa geração e para as futuras”, enfatiza o secretário.

FONTE: IMPRENSA PMA

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