A recente diminuição de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic, considerada um marco para a economia, foi aplaudida pelas entidades do setor produtivo. Organizações patronais e centrais sindicais elogiaram a medida tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), alegando que esse corte era necessário para auxiliar a recuperação econômica do país. No entanto, elas ressaltam a importância de cortes ainda maiores nas próximas reuniões.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) expressou concordância com a decisão do BC, mas salientou que os juros ainda permanecem em níveis contracionistas, o que desestimula a produção e o consumo. Portanto, a CNI defende cortes mais expressivos em encontros futuros para impulsionar o crescimento econômico.
O presidente da CNI, Robson Andrade, destaca que a decisão atual não compromete o combate à inflação e evita um desaquecimento maior da indústria e da economia. Ele ressalta que as expectativas de inflação têm diminuído e a valorização da taxa de câmbio também contribui para o cenário controlado da inflação.
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Para que os juros possam cair ainda mais no futuro, a CNI apela pela aprovação de um novo arcabouço fiscal e de importantes reformas, como a tributária, visando estabilizar a dívida pública sem aumentar a carga tributária. A entidade acredita que a coordenação entre política monetária e política fiscal é essencial para manter o ciclo de redução da Selic.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) celebrou a redução da Selic, enxergando-a em linha com os indicadores econômicos recentes, como a queda da inflação. A Abras acredita que esse corte sinaliza uma melhora nas taxas de desemprego e na renda da população, o que pode impulsionar o consumo das famílias e contribuir para o crescimento econômico.
REDAÇÃO