A AES Brasil, antiga AES Tietê, deu mais um importante passo na implantação do complexo eólico Tucano na Bahia. Nesta segunda-feira (14), foram assinados oito protocolos de intenções com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). De acordo com a companhia, o investimento inicial previsto para os parques é de R$ 1,5 bilhão, com a previsão de criar entre 500 e 600 empregos diretos no pico das obras. O empreendimento, que foi anunciado em agosto deste ano, vem recebendo apoio institucional da secretaria.
“Teremos um complexo implantado em uma região inédita, na parte Nordeste do Estado. Os municípios de Tucano, Biritinga e Araci serão beneficiados pela energia eólica, que chega revolucionando a economia local, estimulando o desenvolvimento e gerando emprego e renda para o povo baiano”, afirma o vice-governador João Leão, secretário da pasta.
De acordo com Rodrigo D’Elia, diretor de Engenharia e Construção da AES Brasil, as obras do Complexo Eólico Tucano estão previstas para começar no início de 2021. “Temos certeza de que este empreendimento trará muitos benefícios a todos, principalmente à sociedade com a criação de empregos e iniciativas de desenvolvimento social, que são desenhadas para agregar ainda mais valor às comunidades em que atuamos”, afirma D’Elia.
Energia eólica na Bahia
De acordo com os últimos dados lançados pela CCEE, a Bahia é líder na geração de energia eólica no país no acumulado de janeiro a outubro de 2020, sendo responsável por 31,9% da energia gerada. Os dados constam do Informe Executivo de Energia Eólica da SDE. Os 181 parques em operação, espalhados por 20 municípios, têm 4,5 Gigawatts (GW) de capacidade instalada. Desde 2012, o montante investido nos parques em atividade ultrapassa os R$ 18,1 bilhões e foram gerados mais de 50 mil empregos diretos na fase de construção desses parques. Os 130 novos parques contratados, que entram em operação até 2025, terão capacidade instalada de 3,7 GW e vão gerar aproximadamente 56 mil empregos. A previsão é que, juntos, possam injetar R$ 13,6 bilhões em investimentos no estado.
FONTE: SECOM BA