As autorizações foram dadas pela Aneel recentemente, com o objetivo de ampliar a matriz energética do Estado.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a implantação de seis novas unidades eólicas no litoral do Piauí. A potência total instalada é de 285,2 mil kW e o prazo de outorga é de 35 anos. As unidades ficarão localizadas em Ilha Grande e Parnaíba, e se juntam aos empreendimentos de energia eólica já instalados em outros municípios do estado.
Além das unidades eólicas, foi autorizado a implantação de mais 17 unidades geradoras de energia solar no Piauí. As autorizações contemplam a implantação e exploração de unidades de Usinas Fotovoltaicas (UFV) em dois municípios do estado. Onze unidades da UFV São Miguel, localizadas no município de Ribeiro Gonçalves, foram autorizadas sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica (PIE), com uma potência de 30.000 kW cada, totalizando 330 mil kW. O prazo da outorga é de 35 anos.
Já as outras seis unidades da UFV Brasileira, situadas no município de Brasileira, foram autorizadas sob o mesmo regime, com uma potência instalada de 38.712 kW cada, totalizando 232.272 kW. O prazo da outorga também é de 35 anos. Com a adição dessas 17 novas unidades, o Piauí consolida sua posição como um dos principais estados brasileiros na geração de energia renovável. Atualmente, o estado já possui empreendimentos de energia eólica instalados em diversos municípios, como Caldeirão Grande do Piauí, Curral Novo do Piauí, Ilha Grande, Lagoa do Barro do Piauí, Marcolândia, Parnaíba, Queimada Nova e Simões. Além disso, há outros 30 empreendimentos em fase de construção, que terão uma capacidade instalada total de 1,25 GW.
O Piauí tem um enorme potencial para a geração de energia renovável, tanto solar quanto eólica, devido às suas condições geográficas e climáticas favoráveis. A instalação de novas unidades geradoras de energia no estado representa uma oportunidade para o desenvolvimento econômico e social da região, com a criação de empregos e a geração de renda para as comunidades locais.
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FONTE: REDAÇÃO