A Petrobras deu mais um passo importante para fortalecer sua presença no Nordeste. A estatal chegou a um acordo com a empresa Unigel para reassumir o controle das unidades de fertilizantes (Fafens) localizadas na Bahia e em Sergipe. A princípio, a medida encerra disputas contratuais que se arrastavam desde 2019, quando a Petrobras havia arrendado as plantas e saído temporariamente do setor de fertilizantes.
Agora, com o fim do contrato de arrendamento, a Petrobras voltará a operar as unidades, o que representa mais um investimento estratégico no Nordeste brasileiro.
A formalização do acordo está prevista para acontecer até o dia 31 de maio de 2025. Após isso, a Petrobras lançará uma licitação para contratar empresas responsáveis pela operação e manutenção das unidades — e a própria Unigel poderá participar da disputa.
Retomada fortalece cadeia de gás e agro no Brasil
Portanto, a iniciativa se alinha ao plano estratégico da Petrobras, que busca ampliar sua atuação na cadeia de gás natural e na produção de fertilizantes nitrogenados, fundamentais para o agronegócio brasileiro. Afnal, o retorno das plantas ao controle da estatal acontece em um momento em que o país discute segurança alimentar e redução da dependência de fertilizantes importados.
“Esse movimento reforça o compromisso da Petrobras com o desenvolvimento regional e com a transição energética”, destacou a estatal em nota oficial.
Além disso, essa retomada ajuda a gerar empregos e a estimular a economia local dos dois estados nordestinos, com expectativa de reativação da cadeia produtiva ligada à indústria química e ao agronegócio.
Retomada das Fábricas de Fertilizantes pela Petrobras

Item | Situação anterior | Situação atual com a Petrobras |
---|---|---|
Unidades | Bahia e Sergipe | Bahia e Sergipe |
Empresa responsável | Proquigel (subsidiária da Unigel) | Petrobras |
Contrato de arrendamento | Firmado em 2019, por 10 anos | Encerrado antecipadamente |
Nova gestão das plantas | Em recuperação judicial | Sob controle da Petrobras |
Próximo passo | Sem operação desde 2023 | Licitação para operação das fábricas |
Geração de empregos | Em declínio | Reativação esperada com novo operador |
Impacto regional | Incertezas e paralisação | Reforço à economia do Nordeste |
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