Nesta quarta-feira (7/2), a Petrobras divulgou a assinatura de um Acordo de Cooperação com o Instituto Senai de Energias Renováveis do Rio Grande do Norte (Senai-ER) para a construção de uma unidade experimental de eletrólise.
Entenda o acordo
- Objetivo é avaliar a produção e utilização do hidrogênio produzido a partir da eletrólise da água, com o uso de energia solar
- O propósito é examinar a fabricação e aplicação do hidrogênio obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia solar. O estudo será realizado nas instalações da usina solar de Alto Rodrigues, operada pela Petrobras no estado.
- Inicialmente construída para pesquisas e desenvolvimento, a planta será ampliada de 1,0 MWp (Megawatt pico) para 2,5 MWp, a fim de satisfazer a demanda elétrica da unidade experimental de eletrólise.
- O hidrogênio gerado será empregado para avaliar o desempenho e integridade estrutural de microturbinas durante a queima de misturas de hidrogênio e gás natural. O projeto tem duração estimada de três anos e contará com investimento de R$ 90 milhões.
- Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, destaca que o projeto auxiliará na análise de viabilidade econômica de iniciativas de hidrogênio de baixo carbono e seus derivados, buscando modelos de negócio de interesse da empresa.
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- A Petrobras considera substituir o hidrogênio fóssil utilizado nos procedimentos de refino por hidrogênio de fonte renovável.
- No contexto da parceria no Rio Grande do Norte, estão previstas a instalação de uma estação meteorológica, operação e manutenção de um sistema solar fotovoltaico, investigações sobre os efeitos térmicos na geração eólica e solar, além da avaliação do potencial eólico offshore.
- Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, ressalta que um dos focos do projeto é avançar no conhecimento sobre a operação da tecnologia de eletrólise conectada diretamente a fontes de energia renovável, que possuem características intermitentes.
REDAÇÃO com EPBR