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Petrobras busca solução para empregados do Nordeste após as privatizações

Na semana passada, a 3R concluiu a compra do Polo Potiguar por US$ 1 bilhão. A venda fazia parte do programa de privatizações do governo Bolsonaro. Devido a negociações do governo anterior, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates afirmaou que “a Petrobras fica no Ceará, a Petrobras fica no Rio Grande do Norte, a Petrobras fica no Nordeste”, disse o executivo em vídeo, afirmando que a empresa está buscando soluções para alocar os empregados da região, tanto na área operacional como administrativa, após as privatizações.

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“Já podemos assegurar que parte do nosso contingente local não vai ter nenhum impacto, permanecendo no Rio Grande do Norte. Estamos prevendo a abertura de vagas administrativas em Natal e em vagas offshore para quem quiser trabalhar embarcado”, disse o ex-senador petista.

Na semana passada, conforme divulgado, a 3R concluiu a compra do Polo Potiguar por US$ 1 bilhão, enquanto o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou o julgamento da venda da refinaria Lubnor, no Ceará, para a Grepar Participações. As vendas faziam parte do programa de privatizações do governo Bolsonaro, que já foi suspenso pela atual gestão, mas que teve os contratos já assinados respeitados.

Prates informou que a empresa estuda oportunidades em terra, águas rasas e em refinarias no Nordeste, local em que o governo anterior concentrou as vendas de ativos da empresa. Ele afirmou ainda, que o Nordeste terá um papel de destaque no futuro da Petrobras, que na nova gestão deu a partida para a transição energética e anunciou planos de investir em energias renováveis, provavelmente em eólicas offshore, devido à proximidade da atividade com a exploração e produção de petróleo e gás no mar pela estatal.

No dia 2 de junho, a estatal iniciou uma nova pesquisa no Rio Grande do Norte e no Ceará para conhecer as preocupações dos empregados da Petrobras nesse momento de transição. “Lançamos no início de junho uma pesquisa de mobilidade para levantar junto aos trabalhadores e trabalhadoras abrangidos pelo Polo Potiguar o interesse de atuação de cada um e cada uma, com a garantia de permanência no estado para os que desejarem, e um regime de teletrabalho até as alocações nos seus novos setores na Petrobras”, disse o executivo.

REDAÇÃO com Rivista Exame

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