Um grupo de pesquisadores estão estudando um dinossauro que viveu há 115 milhões de anos no Nordeste. Trata-se do Irritator challengeri. Um crânio dessa espécie é o mais completo de um espinossaurídeo já descoberto no mundo. Apesar dessa descoberta ter ocorrido há mais de 30 anos, só agora os cientistas estão trabalhando na reconstrução do fóssil.
De acordo com informações, o crânio foi encontrado na Formação Romualdo, do Cretáceo Inferior, localizada na Bacia Sedimentar do Araripe, nos Estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. A nova análise da caixa craniana foi publicada em 6 de abril na revista Palaeontologia Electronica.
Os autores do artigo atuam na Universidade de Greifswald e na Universidade Luís Maximiliano de Munique, na Alemanha; e ainda na Universidade de Friburgo, na Suíça.
A ossada do crânio do dinossauro bípede, descoberta em rochas sedimentares de 115 milhões de anos, estava abrigada no Museu Estadual de História Natural de Stuttgart, na Alemanha. Com a ajuda de tomógrafos computadorizados de raios-X, os paleontólogos investigaram minuciosamente o fóssil.
Com a Revista Galileu
Foto: Olof Moleman