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Pequenos e médios empresários deixam de ganhar cerca de R$ 10 bilhões por mês

Levantamento da XP indica que pequenas e médias empresas deixam de ganhar R$ 10 bilhões mensais por conta de saldo parado ou investido de maneira ineficiente

A instituição financeira entrevistou 900 PMEs e cruzou dados do Banco Central, Sebrae, IBGE, Anbima, entre outras fontes e concluiu que as PMEs brasileiras têm aproximadamente R$ 1 trilhão de saldo em suas contas – saldo parado, aplicado em produtos de investimentos rendendo muito abaixo da inflação e da poupança ou transitando entre recebimentos e pagamentos. Para a líder regional Norte/Nordeste da XP Inc. Larissa Falcão, o montante que resultaria de boas aplicações poderia auxiliar em gastos recorrentes dos estabelecimentos, como pagar salários e demais despesas, comprar insumos, amortizar dívidas e pagar juros.

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“No contexto econômico atual, o saldo parado em conta ou mal investido, é sinônimo de dinheiro jogado fora. Guardar e investir de forma resiliente é imperativo para encarar 2022. Para quem não tem caixa excedente, criá-lo é vital”, analisa Larissa.

Ainda considerando inflação em dois dígitos e Selic em viés de alta, as PMEs também vêm enfrentando uma situação cada vez mais alarmante, em especial quando se considera que, em geral, essas empresas têm bases de custos diversificadas, o que torna sua inflação efetiva invariavelmente maior do que índice oficial. Para Larissa, a recomendação para as PMEs é que invistam em produtos que conversem com suas necessidades de caixa. “Para o momento, investimentos de renda fixa que os protejam das perdas inflacionárias são boas táticas”.

Na Grande Fortaleza, a realidade dos pequenos e médios empresários não é diferente do restante do país. Aproximadamente 11.000 pequenas e médias empresas deixam de rentabilizar seu caixa e geram prejuízo na ordem de bilhões. Empresas de diversos ramos, como varejo, construção civil e bens de consumo, têm cerca de R$ 1,5 bilhão em suas contas parados ou com baixa rentabilidade.

“Na maioria das vezes, esse empresário não tem acesso a informações qualificadas e um especialista financeiro focado em oferecer soluções customizadas à realidade dele. Nossa estratégia é estreitar e solidificar cada vez mais nosso relacionamento, trazendo não só as melhores e mais rentáveis opções de investimentos nacionais e internacionais, mas também conteúdo de qualidade para ajudar a aumentar o nível de educação financeira dos empresários da região”, finaliza Larissa Falcão.

FONTE: Assessoria

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