A PBGás e a Epasa – Centrais Elétricas da Paraíba celebraram um acordo para a realização de estudos para a conversão dos motores da usina termoelétrica do óleo combustível para o gás natural. Com a finalidade de planejar e viabilizar o projeto, o grupo de trabalho composto por representantes das áreas técnicas e comercial das duas empresas se reuniu nesta sexta-feira (29), na sede da PBGás.
De acordo com o diretor-presidente da PBGás, Jailson Galvão, a conexão dos motores da termoelétrica ao gás natural poderá incrementar em 1,5 milhão de m3 dia, seis vezes superior à distribuição do energético no Estado. “Esses números por si só revelam a importância desse projeto, bem como possibilitam a continuidade operacional da termoelétrica no Estado”, afirmou Galvão.
Desde março de 2019, a Epasa já utiliza o gás natural para o funcionamento de suas caldeiras para aquecer o óleo e para a geração de energia para os processos internos. O presidente de Epasa, José Ferreira Abdal Neto, afirmou que a ligação das caldeiras ao gás natural trouxe bons resultados, primeiramente por agilizar a partida das máquinas, eliminando o uso do diesel na partida dos motores e pela emissão de menos poluentes no meio ambiente. “O uso do gás natural nas caldeiras também traz vantagens como a redução dos caminhões de abastecimento e o armazenamento do óleo, propiciando um ambiente mais limpo e seguro”, explicou.
A Epasa – Centrais Elétricas da Paraíba S.A. foi constituída para construir e explorar as usinas Termoparaíba e Termonordeste, vencedoras de leilão Aneel em 2007. A usina iniciou suas operações em dezembro de 2010. Considerando a potência instalada, as duas usinas, juntas, constituem a segunda maior planta termoelétrica a óleo combustível no Nordeste, respectivamente.