A Diretoria Colegiada da Sudene aprovou a liberação de recursos contratados pelo Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para os Parques Eólicos Canudos II e III.
Os recursos investidos em energia renovável estão localizados em Canudos na Bahia
Os investimentos são dos empreendimentos Eólica Canudos II e III, mas, as unidades empresariais Eólica Canudos II SPE S.A e Eólica Canudos III, também tiveram a aprovação para o recebimento das últimas parcelas do financiamento FDNE, cujo agente operador é o Banco do Brasil.
A Canudos II conta com um investimento total de R$ 371,6 milhões, sendo R$ 183,3 milhões do Fundo administrado pela Sudene. Já a Canudos III teve um investimento total de R$ 337,4 milhões, com R$ 183,3 milhões do FDNE, totalizando investimentos de R$ 709 milhões. Cada empreendimento prevê a implantação de parques com 14 aerogeradores (28 ao todo), com potência de 49,7 MW.
Nordeste é responsável por mais de 80% da produção de energia renovável do país
O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou o papel do FDNE para a transição energética na área de atuação da Autarquia. Em 2023, por exemplo, a totalidade de recursos disponibilizados pelo fundo – R$ 1,1 bilhão – foi destinada para empreendimentos de produção de energia eólica e solar fotovoltaica. “O Nordeste é responsável por mais de 80% da produção de energia renovável do país e a maior parte dos parques aqui instalados contam com recursos dos instrumentos da Sudene, como o FDNE”, afirmou.
Segundo o diretor de Gestão de Fundos e Incentivos da Sudene, Heitor Freire, através de seus instrumentos de financiamento, como o FDNE e os incentivos fiscais, a Sudene vem apoiando projetos de energia renovável e contribuindo com a estratégia do Governo Federal de ampliar as formas alternativas de geração de energia elétrica, para além da fonte hidráulica.
LEIA TAMBÉM:
– Novos relatos revelam que a 1ª cidade do Brasil é do Nordeste
– Chuva de Meteoros ilumina o céu de 5 estados do Nordeste
– Nordeste recebe R$ 605 milhões em investimentos do PAC para os Portos da região
“O setor energético demanda muitos investimentos e, neste momento de transição, há uma forte procura no mercado por alternativas de financiamento. É um setor dinâmico que tem potencial de gerar desenvolvimento se soubermos aproveitar as oportunidades que se desenham nesse novo cenário, principalmente para a população”, ressaltou o coordenador-geral de Fundos de Desenvolvimento e de Financiamento, Wandenberg Almeida. Ele acrescentou que a mudança para uma nova matriz energética trará inúmeros benefícios para a população.