O Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou nesta quarta-feira, 4 de dezembro, o nome do paraibano Vital do Rêgo Filho, conhecido como Vitalzinho, como seu novo presidente para o mandato de 2025.
Ele foi eleito por unanimidade pelos ministros da instituição, em um processo que respeita a tradição de antiguidade no tribunal. Vital assume oficialmente suas funções no dia 1º de janeiro de 2025, após a cerimônia de posse marcada para 11 de dezembro de 2024.
Uma carreira marcada pela política e pelo serviço público
Vital do Rêgo tem uma longa trajetória na política brasileira e no serviço público, construída ao longo de mais de três décadas. Aos 25 anos, iniciou sua carreira como vereador em Campina Grande, cidade onde nasceu. Desde então, ocupou os cargos de:
- Deputado Estadual
- Deputado Federal
- Senador pela Paraíba
Ele ingressou no TCU em 2015, indicado pelo Senado Federal, e desde então, atua como ministro. Vital é formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
A influência política de sua família é marcante. Ele é filho do ex-deputado federal Antônio Vital do Rêgo e da ex-senadora Nilda Gondim, além de ser irmão do atual senador Veneziano Vital do Rêgo. Sua mãe, Nilda, também carrega a herança política do avô, Pedro Gondim, ex-governador da Paraíba.
Vital do Rêgo e a Presidência do TCU
A princípio, Vitalzinho chega ao cargo máximo do Tribunal de Contas da União com a responsabilidade de liderar uma das instituições mais importantes para o controle público no Brasil.
Ele assume o comando do TCU em um momento de grandes desafios para a fiscalização de recursos públicos no Brasil. Com sua experiência e conexão com as raízes políticas da Paraíba, espera-se que ele contribua para o fortalecimento da transparência, do controle público e da eficiência administrativa no país.
Em suma, a escolha de Vital para a presidência do TCU é mais uma demonstração do protagonismo do Nordeste no cenário político e administrativo nacional. Dessa forma, reafirmando a relevância da região na condução de decisões estratégicas para o Brasil.
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