Em entrevista, por telefone, à Xodó FM o governador reforçou a necessidade de colaboração da população no cumprimento das medidas de isolamento adotadas pelo Governo do Estado
Preocupado com o crescente número de pessoas contaminadas com a Covid-19 em Sergipe e em resposta a pressão que vem sofrendo para a flexibilização do comércio no estado, o governador Belivaldo Chagas afirmou, em entrevista, por telefone, à radio Xodó FM, nesta sexta-feira (15), que o momento é de cuidar das vidas das pessoas, com responsabilidade e cautela, buscando parcerias e união para superar essa situação e, logo em seguida, no momento próprio, discutir a retomada econômica.
“O estado não terá uma economia sadia se o nosso povo estiver doente. Não é fácil ter um ente querido e ver ele ir embora. Não é fácil para os governantes, não é fácil para os profissionais de saúde, não é fácil para ninguém ver filas de ambulâncias nas unidades hospitalares com pessoas precisando de leitos de UTI. O plano de retomada da economia eu vou tratar sim, mas quando essa curva parar de crescer e estivermos com segurança. Esse não é o momento de discutir economia”, pontuou o governador.
Belivaldo reforçou a necessidade de colaboração da população no cumprimento das medidas de isolamento adotadas pelo Governo do Estado. “A questão não é ficar em casa só para evitar a contaminação, já que muitos dizem que 80% da população será contaminada, mas diminuir o fluxo dessa curva para não termos uma quantidade cada vez maior de pacientes precisando ir aos hospitais”, destacou.
Cumprimento do Decreto
Questionado pelo radialista Eduardo Carvalho sobre o papel da Segurança Pública na atuação em alguns municípios para cumprimento das medidas governamentais, o chefe do executivo estadual frisou a implementação do cumprimento da lei.
“A Segurança Pública está à disposição da sociedade como sempre esteve. O que a gente precisa é desse apoio e colaboração. Parte da população está fazendo a sua parte, mas existe outra que não ajuda em nada e para isso, tem que ser acionada na forma de lei. Com relação a isso, não se pode tergiversar”, disse Belivaldo.