O Governo Federal anunciou o lançamento do Plano Alimento no Prato. A princípio, a iniciativa visa ampliar o acesso a alimentos saudáveis e frescos por meio da implantação de sacolões populares e centrais de abastecimento em várias regiões do Brasil. Em destaque, quatro estados do Nordeste – Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe – serão contemplados com novas centrais de abastecimento.
O objetivo central é facilitar o acesso a alimentos de qualidade, especialmente para as populações mais vulneráveis, promovendo a soberania alimentar.
Um Novo Sistema de Abastecimento Inclusivo
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, destacou a importância da iniciativa: “São 29 iniciativas e 92 ações estratégicas para criar um sistema de abastecimento inclusivo e estruturado que garanta o direito à alimentação e a soberania alimentar desde a produção até chegar no prato”.
Além de promover o acesso à alimentação, o plano também incentiva a produção de alimentos sustentáveis, com foco nos itens que compõem a cesta básica do brasileiro, como feijão e mandioca.
A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recine, reforçou que a produção e o consumo de alimentos devem estar alinhados à sustentabilidade. Segundo ela, os modelos atuais são grandes responsáveis pela crise climática, e o novo plano busca transformar o sistema alimentar para que ele seja mais inclusivo e menos danoso ao meio ambiente.
Transformação do Sistema Alimentar
Elisabetta também defendeu a necessidade de repensar como os alimentos são produzidos, garantindo que a produção seja benéfica para a natureza e respeite a biodiversidade. “Precisamos de uma produção que não envenene a terra, a água, as pessoas, e que produza alimentos para o bem viver de maneira compartilhada”, afirmou. Ela enfatizou que o governo tem um papel crucial em garantir o acesso a alimentos bons e baratos para todos, sem distinção.
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Outro ponto importante do plano é a revalorização de produtos tradicionais da agricultura familiar e camponesa. As feiras livres e mercados locais estão entre os exemplos.
Além disso, vai promover políticas públicas para compra de alimentos dessas fontes. Desse modo, evitando a especulação de preços no mercado internacional.
Estados Contemplados com Novas Centrais de Abastecimento
A tabela abaixo mostra os estados contemplados inicialmente pelo Plano Alimento no Prato:
Estado | Novas Centrais de Abastecimento |
---|---|
Bahia | 1 |
Ceará | 1 |
Rio Grande do Norte | 1 |
Sergipe | 1 |
São Paulo | 2 |
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Impacto das Novas Centrais
Em resumo, com a implementação dessas novas centrais de abastecimento, espera-se que os estados beneficiados tenham maior disponibilidade de alimentos frescos e de qualidade a preços acessíveis. A
lém disso, vai fomentar a economia local e, ao mesmo tempo, melhorar a segurança alimentar da população.
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