O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo, e a Região Nordeste tem um papel importante nesse cenário. Em 2023, os agricultores nordestinos vão colher quase 2 milhões de toneladas a mais desse grão do que os franceses, que lideram a safra na União Europeia.
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Região Nordeste vai produzir 13 milhões de toneladas de milho em 2023. Enquanto isso, a França, que é a maior produtora da Europa, vai produzir 11 milhões de toneladas.
Todos os estados nordestinos cultivam milho, mas três se destacam pela maior produção: Bahia, Maranhão e Piauí. Juntos, eles respondem por 85% de toda a produção regional da cultura. Esses estados também se sobressaem no cultivo de soja, outra cultura que tem crescido muito no Nordeste.
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Milho e soja são plantados geralmente em consórcio, ou seja, na mesma área, em períodos diferentes do ano. Essa é uma técnica que aproveita melhor o solo, aumentando sua fertilidade e sua produtividade.
O sucesso dessas culturas no Nordeste se deve, em grande parte, ao trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que desenvolveu variedades adaptadas às condições climáticas da região.
A tabela abaixo mostra a produção de milho nos estaods nos últimos dois anos.
Estado | 2020/2021 (mil toneladas) | 2021/2022 (mil toneladas) |
---|---|---|
Bahia | 4.000,0 | 4.500,0 |
Maranhão | 3.100,0 | 3.500,0 |
Piauí | 2.900,0 | 3.200,0 |
Ceará | 600,0 | 650,0 |
Pernambuco | 550,0 | 600,0 |
Paraíba | 400,0 | 450,0 |
Alagoas | 300,0 | 350,0 |
Sergipe | 250,0 | 300,0 |
Rio Grande do Norte | 80,4 | 90,4 |
Total Nordeste | 12.180,4 | 13.640,4 |