O Nordeste vem se destacando na produção de cana-de-açúcar no cenário nacional. Segundo a Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio) a safra canavieira de 2023/24 das regiões Norte e Nordeste chegaram a 8,74 milhões de toneladas segundo dados até o mês de agosto. O número representa um crescimento de 9,1% frente a 2022/23.
Esse cenário contribui para um novo negócio que vem crescendo no Brasil, a produção de leite de cana-de-açúcar, um produto direcionado para o público vegano.
O segmento de substitutos de laticínios está experimentando um crescimento no Brasil. Vegetarianos, veganos, crianças que ainda não incluíram o leite em suas dietas, assim como aqueles diagnosticados com APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), e indivíduos que buscam uma abordagem mais saudável para a alimentação, representam um público-alvo para esses produtos.
De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), alimentos vegetarianos e veganos estão conquistando um espaço cada vez maior nas prateleiras dos supermercados. Isso se deve ao aumento da demanda por esses itens nos últimos anos, não somente por parte de adeptos do estilo de vida vegetariano ou vegano, mas também por pessoas com alergia a laticínios e/ou aqueles que valorizam uma alimentação mais saudável.
Segundo as estimativas da Abras, os produtos vegetarianos representam a maior parte do faturamento no setor de produtos naturais, alcançando um valor de aproximadamente R$55 bilhões ao ano.
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O que é o Lei de cana-de-açúcar
O extrato de cana-de-açúcar é uma bebida à base de plantas que possui semelhanças com o leite de vaca, sendo uma opção alternativa aos produtos de origem animal. Sua produção envolve a utilização da cana-de-açúcar, melaço e outros elementos derivados desse vegetal.
Como é feito o leite de cana-de-açúcar?
De acordo especialistas em microbiologia de alimentos, o leite de cana-de-açúcar deriva da cana-de-açúcar, melaço e outros subprodutos da cana. Esses componentes servem como alimentação para leveduras que, durante um processo de fermentação, criam proteínas “bioidênticas” às proteínas animais.
REDAÇÃO