O Brasil se tornou o quarto maior mercado de voos domésticos em 2024, responsável por 1,2% dos voos globais. De acordo com dados do Ministério do Turismo e da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), o país se recuperou fortemente após a pandemia, com um aumento de 6,6% no setor nacional – superior à média global de 5,6%. E o Nordeste tem um destaque surpreendente nestes números, já que a região é a preferida para as férias e feriados dos brasileiros em geral.
Iniciado pelo governo federal, o programa Voa Brasil é uma grande aposta para ampliar o turismo doméstico. A princípio, oferecendo passagens acessíveis, de até R$ 200, a aposentados do INSS que não tenham viajado nos últimos 12 meses. Em apenas dois meses, já foram comercializadas mais de 10,4 mil passagens para 68 destinos.
Qual a contribuição do Nordeste no aumento de voos domésticos?
O Nordeste contribui de forma ativa nessa conquista do Brasil. Tudo isso por conta de ter os destinos mais procurados para aproveitar momentos de descanso. Para se ter uma ideia, a região foi o destino mais procurado pelos brasileiros para as férias de julho.
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O levantamento de uma plataforma online que comercializa passagens e pacote em hotéis revela que as cinco cidades que os turistas mais buscam para este período estão na região. De acordo com a pesquisa dos 10 destinos nacionais mais procurados para julho, 7 estão no Nordeste. Entre eles, destacam-se:
Recife
Maceió
Porto Seguro
Salvador
Natal
Ainda aparecem na lista João Pessoa, em oitavo lugar e Fortaleza, em sétimo.
Dados do Mercado Aéreo Doméstico em 2024
Indicador
Valor
Ranking global do Brasil
4º maior mercado
Participação global
1,2% dos voos mundiais
Crescimento do mercado nacional
6,6%
Média de crescimento global
5,6%
Passageiros nacionais até julho
44 milhões
Turistas domésticos em setembro
80% de 10 milhões
Passagens vendidas pelo Voa Brasil
10,4 mil em 2 meses
Destinos cobertos pelo Voa Brasil
68
Em resumo, esse crescimento confirma o papel estratégico do Nordeste, reforçando a importância do turismo nacional e o Brasil como potência no mercado aéreo doméstico.