Nas últimas semanas, três profissionais da regional da operadora no Nordeste foram promovidas; meta da companhia é ter 35% de mulheres na liderança até 2023
Em linha com seu compromisso com a equidade de gênero e combate ao preconceito no mercado de trabalho, a TIM realizou uma movimentação importante em sua sede no Nordeste. Três mulheres acabam de ser promovidas a cargos de liderança na regional, responsável pela maior base de clientes da operadora no Brasil (25%).
As mudanças vão ao encontro da meta da companhia de ter 35% de representatividade de mulheres em postos de liderança até 2023. Para isso, a operadora vem adotando processos seletivos e de sucessão mais inclusivos, além de reforçar ações de treinamento e dialogar sobre a evolução de políticas, processos e ações internas e externas com os grupos de afinidade. O grupo de gênero, chamado Mulheres+, é formado por quase 100 colaboradores(as) que sugerem e avaliam iniciativas focadas em recrutamento e seleção, comunicação e educação para inclusão e equidade de gênero.
Essa evolução constante já traz resultados. Em janeiro, a TIM Brasil passou a integrar o Gender Equality Index (GEI) da Bloomberg, índice do mercado financeiro formado por companhias que divulgam voluntariamente suas métricas e projetos relacionados à igualdade de gênero no local de trabalho e nas comunidades. A carteira de 2022 tem 418 empresas de 45 países diferentes, sendo 13 do Brasil. A operadora lidera ainda, entre as empresas do Brasil e do setor de telecom mundial, o Refinitiv Diversity & Inclusion Index, que mede o desempenho de mais de 11 mil companhias com base em iniciativas de diversidade, inclusão, e desenvolvimento de carreiras.
Novas líderes
Aos 41 anos, Priscila Maximiano, promovida a gerente do canal de Distribuição da TIM Nordeste, relembra situações em que sentiu de perto a discriminação por ser mulher e trabalhar em uma área majoritariamente masculina. Antes de entrar na operadora, ela atuou em outros segmentos e conta que precisava se dedicar muito mais que os homens para ser reconhecida. “Certamente toda mulher já viveu alguma situação de mansplaining, bropriating ou manterrupting (os termos em inglês se referem a práticas machistas que invisibilizam e descredibilizam mulheres). Fui gerente muito jovem, e, na época, mal se falava sobre isso. Me lembro que, nos meus empregos anteriores, precisava trabalhar o triplo para reafirmar meu valor e competência, ainda que minhas entregas fossem acima da média”, conta. Ciente que a equidade de gênero ainda é algo em construção, Priscila sabe dos desafios para incluir outras mulheres: “evoluímos muito nos últimos anos, mas ainda temos um caminho a percorrer. Meu trabalho, assim como de outras lideranças femininas, é cada vez mais ser facilitadora para a inserção e desenvolvimento de carreira de outras mulheres aqui na TIM e no mercado de trabalho em geral”. Em sua nova função na operadora, ela vai liderar uma equipe com 39 colaboradores diretos e quase 300 indiretos. “Hoje o time é bem diverso, temos quase 50% de mulheres no quadro”, detalha.
Na TIM há 11 anos, a carioca Ellen Rainha completou 40 anos em fevereiro deste ano e comemora o fato de a nova idade coincidir com a sua entrada no mundo da gestão. Ela começou na empresa atuando na área de logística, responsável pelo planejamento da distribuição de chips, aparelhos e acessórios. Em 2017, já morando no Recife, ingressou no marketing regional e, agora em 2022, foi promovida a gerente de Suporte a Vendas, passando a coordenar uma equipe de 14 pessoas. “É importante para inspirar mais mulheres a acreditarem nos seus sonhos e entenderem que o lugar de qualquer mulher é onde quiser, que é possível conciliar a vida pessoal com a profissional”, destaca a profissional.
A baiana Sabrina Souza Cunha conhece o universo da telefonia desde cedo. Ela está há oito anos na TIM, onde já atuou em diferentes áreas – consultora de vendas, assistente administrativa, gerente de loja – e este ano foi promovida à gerente do canal de lojas próprias da TIM Nordeste. A profissional conta que, antes de entrar na TIM, vivenciou situações machistas e se viu em alguns momentos descredibilizada por ser mulher. Atualmente, à frente de uma equipe de 230 colaboradores, comemora e ressalta a importância da diversidade na liderança. “Isso é importante em um mercado tão competitivo, como o de vendas. Precisamos empoderar mais mulheres e fomentar a equidade de gênero. Essa pauta é muito mais do que uma meta, é um ato de amor, respeito e a TIM vem praticando esses valores de forma intensa”, pontuou.
FONTE: ASSESSORIA