No dia 03 de Maio, sábado, a partir das 20 horas, horário de abertura da casa, teremos um show agraciado pela crítica e pelo público, no PIRAJUBA, com Mombojó, que faz o Show Toca Alceu Valença, num dos mais lindos balneários pernambucanos: MARACAÍPE.
No repertório, uma mescla entre as músicas de Alceu e as canções autorais que marcaram a história da banda. Uma grande parte é do NadadeNovo, primeiro álbum do Mombojó, que completou 20 anos em 2024. Dez são do Carne de Caju e regravações extras que saíram como singles. E como ao vivo é sempre melhor, o show conta com a adição de Tropicana, que não está no álbum. No palco, o clássico do Carnaval de Olinda ganha uma versão puro rock ’n’ roll.
E, para abrir a noite, teremos um Set especial de DJ Chiquitito Corazon e, fechando a noite, o Set do DJ Beni.
Com mais de 20 anos de estrada desde sua formação em 2001, o Mombojó acumulou seis álbuns de estúdio autorais. Recentemente, em 2024,lançaram o sétimo trabalho, porém, ao invés de apresentarem composições próprias, optaram por gravar canções de Alceu Valença. O grupo pernambucano lança o melhor disco da carreira até aqui, segundo os críticos.
Segundo Felipe S, vocalista-fundador da banda, a ideia de homenagear o conterrâneo surgiu quando sentiram a pressão de lançar algo novo para atender à velocidade exigida pelo mercado. “Isso despertou em mim um plano de um projeto especial“, conta.
Nas oito faixas do álbum com o título de Carne de Caju, foram ainda gravadas as conhecidas Tomara, Como Dois Animais e Estação da Luz, além de Chuva de Cajus e Olinda. Felipe expressa também certa surpresa com a repercussão do disco: “Não achava que teria tanta gente falando bem“.
Reverente ao repertório de Alceu, mas não a ponto de fazer disco de covers, o Mombojó põe o habitual mix de guitarras e sintetizadores a serviço de músicas como Chuva de cajus (1985), promessa de vida no verão vindouro.
Como o som do Mombojó sempre exalou lirismo psicodélico, flui bem o encontro da banda com a poesia viajante de Alceu Valença, nítida no tom épico do Romance da bela Inês (1987) e na descrição apaixonada de Olinda (1985), para citar dois exemplos vívidos no álbum Carne de caju.
Extraindo o lírico sumo poético do cancioneiro do compositor, o Mombojó energiza Amor que vai (1994) no pulso do rock, faz Sino de ouro (1985) bater com pegada e ilumina Estação da luz (1985) com guitarras e timbres incandescentes, reacendendo o fogo de janeiro e fevereiro. Sim, Carne de caju é disco de todas as estações, incluindo da sensualidade, latente em Como dois animais (1982), música que poderia ter tido a languidez mais acentuada pelo Mombojó.
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