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Mineradora em Alagoas avança com investimentos, geração de empregos e exportações

Desde sua implantação em 2019, já foram exportadas 80 mil toneladas de concentrado de cobre

O gerente geral de Operação da Mina Serrote, da Mineração Vale Verde (MVV), Tony Lima, ressalta que a companhia é o primeiro empreendimento de metais básicos do Estado de Alagoas e que desde a sua implementação em 2019 já foram realizados oito embarques marítimos do concentrado de cobre, via Porto de Maceió, sendo que até este mês foi encaminhado cerca de 80 mil toneladas (base seca) deste produto para o mercado asiático e europeu — duas vezes para a China, uma para a Polônia e cinco para a Finlândia —, aumentando assim a pauta exportadora de Alagoas. “A operação da MVV tem contribuído diretamente para o aumento de receita dos municípios da área de influência da empresa, tanto através do aumento da arrecadação do ISS sobre os serviços prestados por seus fornecedores diretos, como também através do recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral, a CFEM — mais conhecida como “royalty da mineração”.

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Esses recolhimentos diretos tornam possível ao poder público promover investimentos adicionais com vistas ao desenvolvimento da região onde a nossa empresa está inserida. E o impacto positivo vai além do pagamento de impostos/royalties. A presença da MVV impulsiona a socioeconomia local, através de empregos diretos e indiretos, e no desenvolvimento de fornecedores locais”. Em relação à geração de empregos, a MVV emprega cerca de 1.000 colaboradores diretamente, e contribui para criação indireta de outros 4.000 postos de trabalho na região. No que tange os fornecedores locais, em outubro deste ano foi concluída a 2ª edição do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores da MVV — em parceria com o IEL/Alagoas —, com mais de 40 empresas participantes, todas do Agreste alagoano. De acordo com Tony Lima, a MVV está associada, também, a “minerar sonhos” dos moradores e comunidades locais. O exemplo disso, segundo ela, são os projetos sociais incentivados pela empresa, como o de Empreendedorismo Feminino, que teve culminância recentemente com a formação de mulheres em 10 cursos profissionalizantes em parceria com o SENAI, a entrega da loja Empório Craibense e o Projeto de Avicultura, onde participantes aprenderam sobre associativismo, instruções para construção de aviários, técnicas de manejo, profilaxia, alimentação das aves, vacinação e comercialização de ovos.

“Além disso, a MVV lançou este ano o Edital de Apoio a Projetos Sociais, beneficiando seis projetos da região que se enquadram em atividades que envolvem Cultura; Educação; Empreendedorismo e Geração de Trabalho e Renda; Esporte e Lazer; e Desenvolvimento das Comunidades Vizinhas. Cada projeto está recebendo até R$ 15 mil. Há a previsão da 2ª edição do Edital para os próximos meses, novamente direcionado para ONGs, associações e institutos de Craíbas e Arapiraca. No tocante à sustentabilidade, entendemos que cuidar das pessoas é também cuidar do meio ambiente, cuidar do local onde estamos inseridos. Por isso, a MVV dispõe de mais de 455 hectares de Reserva Legal, com mata preservada, além do Centro de Educação Ambiental (CEA)”.

Economista destaca que Estado tem muito o que ganhar com nova dinâmica

Para o economista e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Cícero Péricles, o fato de o governo de Alagoas querer definir uma política para a indústria extrativa mineral, principalmente a centrada na região de Craíbas-Arapiraca, é um passo positivo na direção de construir uma alternativa mais moderna, complexa.

“É uma lógica diferente da anterior, de oferecer espaços às empresas privadas para que extraísse, por um custo muito baixo, sem contrapartidas, as riquezas minerais do subsolo alagoano. Definir uma política para este segmento consiste numa necessidade, porque a indústria extrativa é sempre vista como problemática pela sua capacidade de retirar recursos da natureza, causando danos ao meio ambiente e ao meio social circundante; bem como pelo uso de recursos escassos e não renováveis comprometendo, muitas vezes, a futura utilização desses minerais em projetos mais rentáveis e sustentáveis para a economia e a população do Estado”.

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