A mineração baiana cresceu 8% no primeiro trimestre de 2022, ao registrar faturamento de R$ 2,2 bilhões, enquanto a atividade, considerando todos os 26 estados da federação, perdeu 20%.
O bom resultado é atribuído à produção de cobre, ouro, níquel e ferro, representando 70% de todo o montante arrecadado com o trabalho dos mineradores. O estado, que ocupa a terceira posição na lista de maiores arrecadadores de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) do país, vem se destacado ano a ano no segmento.
Dos mais de R$ 54 milhões arrecadados de CFEM, mais de R$ 19 milhões vieram do cobre, R$ 10 milhões do ouro, R$ 5 milhões do níquel e mais R$ 3 milhões do ferro.
O reflexo é sentido na arrecadação de Compensação Financeira para Exploração Mineral (CFEM), com a destinação de R$ 54 milhões visando ao desenvolvimento de projetos sociais.
O descompasso entre os cálculos positivos relacionados à Bahia e ao restante do Brasil está exposto em relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
-Quando a China promove alguma mudança na condução de suas políticas, a indústria mineral brasileira fica à mercê”, avaliou Raul Jungmann, diretor-presidente do IBRAM, na apresentação dos dados setoriais.
Para Jungmann, é preciso refletir se esta dependência não está em níveis excessivos, considerando o impacto das medidas de isolamento decretadas pela república popular, devido à pandemia de Covid-19.
FONTE: Do A Tarde