O Metrô de Fortaleza gerou uma quantia de R$ 83,79 milhões em benefícios socioambientais no ano de 2020. De acordo com o relatório de Monetização dos Benefícios Socioambientais do Sistema Metrofor, produzido pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, divulgado este mês, quando se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, este é o valor de custos – em diversas áreas da economia e setores da sociedade – que deixaram de acontecer devido à operação das linhas Sul, Oeste e VLT Parangaba-Mucuripe.
A pesquisa de benefícios socioambientais busca analisar a demanda de viagens em ônibus, carros e motos que seria necessária para suprir o volume de transporte que hoje é realizado pelo transporte de passageiros sobre trilhos na capital cearense. Dessa forma, o estudo identifica e dimensiona, em valores, os benefícios trazidos pela operação das linhas – que retiram das ruas e avenidas, diariamente, uma quantidade significativa de ônibus, carros e motos.
“Somente na Linha Sul, tivemos em 2020 benefícios socioambientais na casa dos R$ 55,5 milhões. Em 2019, essa mesma linha, que é a maior do sistema metroviário, gerou benefícios em torno de R$ 76 milhões. Compreendemos que, se não fosse a pandemia e as necessárias paralisações que o sistema sofreu, o resultado em 2020 seria ainda maior que em 2019, pois o transporte sobre trilhos no Ceará vivia, até a pandemia, um aumento constante no número de passageiros”, explica o diretor de Desenvolvimento e Tecnologia da Companhia, Edilson Aragão.
A redução de fluxo no transporte rodoviário representa benefícios sociais de grande impacto, como diminuição do número de acidentes e mortes, menor quantidade de poluentes lançados na atmosfera, e ganho de tempo e qualidade de vida para os passageiros. Esses benefícios estão relacionados com a natureza do transporte sobre trilhos que, ao ser comparado com o transporte rodoviário, se mostra mais rápido, mais seguro e mais limpo.
Dessa forma, a pesquisa define 6 eixos de benefícios socioambientais gerados pelas Linhas Sul, Oeste e VLT Parangaba-Mucuripe, e aponta, em reais, as economias geradas em cada um deles. Os resultados estão abaixo, em valores anuais:
– Redução no tempo de viagem dos passageiros: R$ 44,7 milhões.
– Menor custo de operação de veículos: R$ 21,9 milhões
– Menor consumo de combustível: R$ 5,3 milhões.
– Redução com acidentes de trânsito: R$ 10,1 milhões.
– Menor volume de poluentes emitidos: R$ 811,9 mil.
– Redução do custo de manutenção de vias: R$ 574,6 mil
– Total: 83,79 milhões.
O relatório detalhado pode ser acessado no site www.metrofor.ce.gov.br.
Placas fotovoltaicas no Metrofor: energia limpa e barata
O Metrofor se prepara para transformar duas estações da Linha Sul em potentes geradoras de energia solar, com a instalação de placas fotovoltaicas. As estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero estão com os serviços avançados e, em breve, serão as primeiras estações do Metrô com produção independente de energia. No total, nas duas unidades, serão 588 placas fotovoltaicas.
Status do projeto
Na estação JK, estão sendo feitos os últimos ajustes – como a regulamentação das placas junto à Enel e a instalação de passarelas para manutenção das placas e equipamentos. Já na estação Padre Cícero, está sendo feita uma adaptação no teto da unidade para receber as placas e demais equipamentos.
FONTE: IMPRENSA PMJP // Pedro Alves – Ascom Metrofor