A qualidade das praias do Nordeste para o banho melhorou consideravelmente em 2021, mesmo com o desastre ambiental registrado nas praias da região com o vazamento de óleo no ano passado.
Um levantamento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo através dos dados de balneabilidade medidos pelos governos estaduais mostra que a melhoria da balneabilidade subiu de 33% para 38%, em comparação com 2019.
Dentre os critérios verificados na qualidade do banho de mar estão a presença de microrganismos e de substâncias nocivas à saúde humana. Ainda levam em conta a presença de bactérias em fezes de humanos e de animais.
As respostas comparadas são relativas a novembro de 2019 e outubro de 2021, sem contar o ano de 2020 por conta da pandemia.
O biólogo Clemente Coelho Júnior, da Universidade de Pernambuco, destaca que o impacto do óleo na balneabilidade é superficial. “O óleo é um composto tóxico, ainda está presente na natureza porque demora um pouco para se decompor e libera moléculas nocivas aos seres vivos. Mas a balneabilidade é medida com parâmetros como fósforo, nitrogênio, oriundos da matéria orgânica principalmente originada de ambientes domésticos”, resumiu.
Importante ressaltar que várias praias passam por monitoramento regularmente por órgãos de vigilância sanitária e os dados podem ser acessados através dos sites governamentais.
Fonte: Da Redação