egundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com o resultado de 12.465 admissões e 11.302 desligamentos, o Maranhão registrou 1.163 admissões líquidas em novembro de 2019, o melhor resultado do estado para o mês de novembro desde 2010, quando foram abertas 1,9 mil novas vagas. De acordo com análise do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), o saldo positivo para o mês decorreu da performance do setor Comércio (+1,5 mil), no qual se destacaram os segmentos Comércio Varejista de Mercadorias em Geral (+383) e de Artigos do Vestuário e Acessórios (+343).
No acumulado de janeiro a novembro de 2019, o estado apresentou saldo de 15,3 mil admissões líquidas. Como efeito, a quantidade de novos empregados com carteira registrou o segundo maior resultado dentre todos os estados do Nordeste.
“Tal resultado foi capitaneado pelo setor de Serviços, com acréscimo de 7,6 mil postos de empregos celetistas”, analisa o presidente do Imesc, Dionatan Carvalho. Ainda, segundo o presidente, outros setores se destacaram no acumulado do ano, como a construção civil (+3,5 mil), o comércio (+2,3 mil) e a indústria de transformação (+1,5 mil).
Quanto à distribuição dos empregos gerados no território maranhense, 126 municípios apresentaram geração de vagas no acumulado até novembro de 2019. Em São Luís (+6,6 mil), destacaram-se os setores Serviços (+ 5,7 mil empregos) e Construção Civil (+1,6 mil).
Já nos municípios de Coelho Neto (+1,4 mil) e Campestre do Maranhão (+1,1 mil), foram alcançados bons resultados em virtude dos setores da Indústria de Transformação (+1,3 mil) e Agropecuária (+939), respectivamente.
No Brasil
Ainda de acordo com os dados do Caged, o país registrou 99,2 mil empregos formais no mês de novembro de 2019, o melhor resultado para o mês desde 2010 (+138,2 mil).
Dentre os oito setores da economia, o resultado positivo foi capitaneado por três setores: Comércio (+106,8 mil), Serviços (+44,3 mil) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (+419). Por sua vez, apresentaram saldo negativo os setores da Indústria de Transformação (-24,8 mil), Agropecuária (-19,2 mil), Construção Civil (-7,4 mil), Administração Pública (-652) e Extrativa Mineral (-290).
Em âmbito regional, com exceção da região Centro-Oeste (-5,1 mil), as demais regiões obtiveram saldos positivos na geração de vagas em novembro. O Sudeste registrou o melhor resultado, com 51,1 mil novas vagas, seguido do Sul (+29 mil) e do Nordeste (+19,8 mil).
Já os estados que obtiveram os maiores incrementos de contratações em termos absolutos foram: São Paulo (+23,1 mil); Rio de Janeiro (+16,9 mil); e Rio Grande do Sul (+12,3 mil).