O Maranhão foi destaque em evento de apresentação da Plataforma Eletrônica da Saúde (iPES) como referência no país na integração de dados na Plataforma Eletrônica da Saúde. A plataforma foi desenvolvida em cooperação com a Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), na Bahia, e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (CIDSNE). A iPES, que tem o objetivo de integrar os dados da atenção básica, urgência e de exames da Covid-19, foi apresentada nesta quinta-feira (17) através do canal do Youtube da FESF.
“Apresentamos como funciona a integração de diferentes sistemas em uma única plataforma, que permite a unificação de informações, garantindo acesso ao histórico de saúde dos atendimentos, tornando o diagnóstico mais rápido e eficiente. A experiência do Maranhão é a pioneira, mas espero que não a única do país. O SUS precisa viabilizar ferramentas que sejam mais eficazes para os profissionais, usuários e gestores”, disse Carlos Lula.
A plataforma iPES é uma tentativa de organizar os bancos de dados de diversos sistemas em um único ambiente para que sejam acessados pelos profissionais de saúde. A partir dela, poderão ser acessados o histórico médico e clínico dos pacientes do SUS. A escolha do Maranhão se deve por ter cumprido critérios como possuir um centralizador estadual, o e-SUS.
Dessa maneira, ao dar entrada em uma unidade de saúde do estado, profissionais e gestores poderão visualizar todos os dados anexados pelas gestões municipal, estadual e federal em uma única ferramenta. Com isso, ganha-se em agilidade de diagnóstico, consequentemente melhorando a forma de tratamento a ser dispensado.
De acordo com o diretor geral da FESF, Carlos Trindade, a missão é apresentar soluções inovadoras para o SUS. “A Fundação, na condição de instituição pública, vem buscar melhorar na condição da prestação de serviços, seja para os usuários, seja para os trabalhadores. O Maranhão, por sua vez, está tendo o privilégio de realizar a integração de dados da Atenção Básica, de Média e Alta Complexidades de forma a trabalharem juntas em um mesmo sistema”, destacou.
Para o presidente do CIDSNE e governador do Piauí, Wellington Dias, o “Maranhão Integrado” atua dentro de uma nova linha da Plataforma Monitora Covid. “A iniciativa irá permitir que os profissionais de saúde tenham o máximo de informação para as suas tomadas de decisões. É uma conquista do povo do Maranhão, mas que também será trabalhada em outros estados do nordeste brasileiro”, pontuou.
O evento foi dirigido a gestores e profissionais da rede de atenção em saúde do Nordeste, bem como comunidades técnicas (associações de classes e especialidades médicas, universidades, centros de pesquisa, hospitais universitários) da área, mídia especializada e também profissionais de Tecnologia da Informação (TI) interessados na área de saúde.
FONTE: SECOM MA