Mais de 150 escolas públicas da Bahia serão favorecidas com a implementação de sistemas de energia solar. Em breve, essas escolas, que fazem parte da rede estadual de ensino e operam em regime integral, deixarão de depender exclusivamente da rede elétrica tradicional e passarão a contar com placas solares fotovoltaicas para suprir suas necessidades energéticas. Essa iniciativa inovadora é fruto de uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Infraestrutura (Seinfra) e de Educação (SEC), e está atualmente na fase de chamamento público, permitindo que empresas do setor energético interessadas apresentem suas propostas. A próxima etapa do processo de licitação ocorrerá no dia 13 de julho deste ano, quando os envelopes serão abertos.
Sérgio Brito, secretário de Infraestrutura da Bahia, destaca que, após a assinatura da ordem de serviço, espera-se que a instalação das placas solares nas escolas públicas seja concluída em até 24 meses, com um investimento estimado em cerca de R$200 milhões. Nessa primeira fase do projeto, a capacidade total instalada será de 47.000 kWp, o que permitirá a geração de energia elétrica para abastecer as mais de 150 escolas de tempo integral em todo o estado.
Além de proporcionar uma educação de qualidade para a comunidade escolar, o Governo do Estado também busca investir em soluções sustentáveis do ponto de vista ambiental e econômico, garantindo o funcionamento adequado das escolas. Essa iniciativa demonstra a preocupação do governo com o bem-estar da população e com o meio ambiente, tanto a curto, médio quanto a longo prazo. Vale ressaltar que a questão da sustentabilidade ambiental também faz parte do currículo dos estudantes da rede estadual de ensino, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes.
Além dos benefícios financeiros decorrentes da redução nos custos de energia elétrica, a instalação de placas solares nas escolas públicas também traz vantagens significativas para o meio ambiente. A geração de energia a partir de fontes sustentáveis e limpas contribui para a sustentabilidade ambiental. As empresas contratadas serão responsáveis por desenvolver e implementar o projeto de placas solares no modelo de geração distribuída, ou seja, produzindo energia para consumo próprio, com o objetivo de suprir as demandas elétricas das escolas estaduais.
Em busca da transição energética, que envolve a transformação da matriz energética atual por meio do aumento da participação de fontes renováveis, como solar e eólica, o Governo do Estado vem incentivando a geração centralizada de energia elétrica nos últimos anos. Estudos como os Atlas Solar e Eólico têm sido fundamentais para atrair novos investimentos e a implantação de parques de grande capacidade. Isso resultou no destaque da Bahia no ranking nacional de produção de energia em ambas as fontes em 2022, com 69 empreendimentos solares e 281 parques eólicos em operação, com capacidades instaladas de 2,1 GW e 7,7 GW, respectivamente.
REDAÇÃO COM Ascom/Seinfra