Entenda os motivos da Pajuçara ser o bairro mais valorizado do Nordeste
O bairro Pajuçara, em Maceió (AL), mantém a liderança entre os endereços mais caros das capitais do Nordeste. A princípio, segundo levantamento mais recente do Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal ZAP, o valor médio do metro quadrado na região chegou a R$ 14.172/m² em setembro de 2025.
Dessa maneira, esse valor representa uma valorização de 24% em 12 meses. Desse modo, esse número é bem acima da média de Maceió, que registrou média de R$ 9.746/m² com alta de cerca de 9,6% no mesmo período. No comparativo regional, Pajuçara supera o segundo colocado — o bairro Ponta D’Areia (São Luís/MA), com R$ 12.870/m².

Por que Pajuçara alcançou esse patamar?
Vários fatores contribuem para essa valorização expressiva. Veja os principais:
- Localização estratégica de orla
Pajuçara está situada na orla de Maceió, com acesso direto à praia, calçadão, vista para o mar e infraestrutura turística forte — esses atributos elevam a demanda por imóveis residenciais de alto padrão. Por exemplo, reportagens apontam que os bairros litorâneos e com “infraestrutura consolidada” lideram as valorizações. - Infraestrutura urbana e turística consolidada
A região conta com comércio local, bares, restaurantes, hotéis, serviços e bons acessos. Isso a torna atraente tanto para residentes quanto para quem busca segunda residência ou investimento. - Oferta limitada e alto padrão
Em orlas valorizadas, a oferta de imóveis novos ou reformados tende a ser restrita, o que pressionaria os preços para cima. - Atratividade para investimento econômico e turismo
A visibilidade turística de Maceió e o apelo de morar “de frente para o mar” tornam Pajuçara um destino desejado — a valorização imobiliária reflete esse interesse ampliado. - Comparativo interno e regional
Dentro de Maceió, o salto em Pajuçara é proporcionalmente maior que em outros bairros. Por exemplo, bairros como Jacarecica (R$ 11.382/m²) e Ponta Verde (R$ 11.002/m²) aparecem logo atrás. - Crescimento acima da média municipal
A própria cidade de Maceió teve aumento de ~9,6% na média dos 12 meses para setembro/2025, enquanto Pajuçara chegou a +24%. Essa diferença mostra que o bairro está captando fatia especial de demanda.
O que isso significa para compradores, investidores e moradores
- Para quem está comprando para morar, Pajuçara representa qualidade de vida: praia, lazer, vista para o mar, convívio urbano consolidado.
- Para investidores, a valorização superior à média municipal e regional indica que o local pode oferecer potencial de ganho de capital maior que áreas menos valorizadas.
- Para moradores atuais, a valorização traz benefícios (patrimônio imobiliário) — mas também exige atenção a custos mais altos (IPTU, condomínio, manutenção) e eventuais pressões sobre aluguel ou novas construções.
- Para quem busca alugar, o alto valor de venda indica que o aluguel também tende a ser mais elevado: segundo levantamento FipeZap de locação, Pajuçara lidera em Maceió com R$ 64,9/m² no aluguel em setembro de 2025.
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Riscos e atenção
- Alta valorização coloca o padrão de entrada mais elevado — para quem quer entrar agora, orçamento deve considerar valores acima da média da cidade.
- Eventual saturação ou ajuste no mercado poderia desacelerar os ganhos de valorização.
- Manutenção da infraestrutura, turismo e demanda externa são fatores críticos — se algum desses sofrer, impactos podem aparecer.
O bairro Pajuçara consolida-se como a expressão máxima de valorização imobiliária no Nordeste. E tudo isso graças a localização privilegiada, forte apelo turístico e mercado ávido por imóveis de orla. Contudo, para o mercado imobiliário alagoano, funcionar como termômetro: se Pajuçara sobe 24% em 12 meses, os bairros vizinhos também acompanham, embora em ritmo menor.
Afinal, para quem está de olho em oportunidades, o momento exige análise cuidadosa. Dessa forma, entender o padrão de imóvel (andar, vista, reforma), taxas de condomínio, condição de financiamento é essencial para garantir que a entrada nesse topo de mercado compense.
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