A Paraíba tem a melhor internet do Nordeste, segundo o Mapa de Qualidade da Internet, que é uma plataforma conduzida pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), entidade ligada ao CGI (Comitê Gestor da Internet).
Contudo, o estado aparece apenas em 10º lugar no ranking das melhores internets do Brasil, que leva em conta a velocidade média de downloads, que não foi revelado.
A princípio, Rio Grande do Norte e Pernambuco fecham o pódio nordestino do levantamento, que revela ainda que os estados do Norte são os que mais sofrem com a velocidade da internet.
Confira abaixo o ranking;
1. Distrito Federal;
2. São Paulo;
3. Rio de Janeiro;
4. Santa Catarina;
5. Rio Grande do Sul;
6. Paraná;
7. Espírito Santo;
8. Minas Gerais;
9. Goiás;
10. Paraíba;
11. Rio Grande do Norte;
12. Pernambuco;
13. Ceará;
14. Mato Grosso do Sul;
15. Rondônia;
16. Mato Grosso;
17. Sergipe;
18. Piauí;
19. Bahia;
20. Pará;
21. Maranhão;
22. Tocantins;
23. Alagoas;
24. Amapá;
25. Acre;
26. Roraima;
27. Amazonas.
Gabriela Marin, analista de projetos do NIC.br, explicou que a região Norte sofre com a baixa qualidade da internet por fatores demográficos e geográficos. Ela explica que, em comparação com outras regiões, Amazonas, Tocantins, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Pará apresentam uma baixa densidade demográfica, o que impacta o lucro dos provedores que oferecem o serviço na região.
“O relevo, por um lado, aumenta os custos de operação para implantar tecnologias de acesso de melhor qualidade, por exemplo, a fibra. Como consequência, ainda hoje diversas áreas no Norte só conseguem acessar a internet via satélite, uma tecnologia que, devido a suas características intrínsecas, oferece uma qualidade de Internet inferior”, analisa.
No mundo
Simultaneamente, na comparação com outros países, a velocidade e os demais índices medidos no Mapa estão dentro da média dos países da OCDE – em torno de 40 Mbps – o que nos colocaria próximo dos valores de Colômbia e México, por exemplo, como aponta o analista da NIC.br.
O Mapa de Qualidade da Internet reuniu dados de navegação de internautas de todo o país em um período dos seis últimos meses, coletados diariamente com medições feitas pelo SIMET. O estudo segue recebendo atualizações, inclusive, com a contribuição voluntária de pessoas que acessam a plataforma. “Quem navega pelo mapa também pode contribuir ao medir sua própria Internet. As informações são incorporadas de forma anônima e automaticamente pela ferramenta” explica Milton Kashiwakura, diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br. Kashiwakura acredita que o Mapa pode ajudar gestores políticos e empresas prestadoras de serviços de internet no país a desenvolver ações de melhorias no futuro.
Fonte: Da Redação, com o Uol