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Jovens brasileiros têm como maior desejo profissional empreender

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (Sou_Ciência), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA, revelou que 30% dos jovens ...
Redação NE9 Nordeste, da Agência NE9
20 de dezembro de 2024 - às 06:20
Atualizado 20 de dezembro de 2024 - às 06:20
3 min de leitura

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (Sou_Ciência), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA, revelou que 30% dos jovens brasileiros entre 18 e 27 anos desejam ter o seu próprio negócio ou empresa. O estudo entrevistou 1.034 jovens de diversas regiões do país entre os dias 16 e 23 de setembro de 2024.

Quais os principais Desejos Profissionais dos Jovens Brasileiros?

Jovem emprendedor
Jovem emprendedor

O levantamento também mostrou que fatores como nível de escolaridade e identidade racial influenciam esse desejo de empreender. Jovens pretos (31%) e pardos (32%) lideram entre os que desejam ter seu próprio negócio. Além disso, o interesse por empreender aumenta proporcionalmente ao nível de escolaridade.

Desejo Profissional Percentual
Ter o próprio negócio 30%
Ser funcionário público 18%
Viver de renda ou investimentos 18%
Trabalhar como autônomo 12%
Trabalhar como empregado com carteira assinada 11%
Não trabalhar 8%

Perfil dos Jovens Empreendedores

Característica Percentual
Jovens pretos 31%
Jovens pardos 32%
Jovens com maior escolaridade Maior interesse

Influência Política no Desejo Profissional

O levantamento identificou uma correlação entre a posição política e o interesse profissional:

Posição Política Desejo Profissional Percentual
Jovens de esquerda Ser funcionário público 28%
Jovens de direita Ter o próprio negócio 38%

Declarações dos Pesquisadores

Para o pesquisador Pedro Arantes, da Unifesp, os dados mostram um desejo crescente dos jovens de buscar alternativas ao trabalho formal com carteira assinada (CLT). Apesar de 42% dos jovens entrevistados estarem empregados nessa condição, muitos demonstram o desejo de buscar formas de trabalho mais autônomas.

“A juventude não quer ser classe trabalhadora. A carteira de trabalho não é objeto de desejo. Existe uma clara preferência por tocar o próprio negócio ou ter autonomia como pessoa jurídica”, explicou Arantes.

A pesquisa, intitulada “O que Pensam os Jovens Brasileiros”, tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais e um intervalo de confiança de 95%.

 

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