O aeroporto de Mossoró, no Rio Grande do Norte, passou a ser administrado pela Infraero e terá um investimento de R$ 20 milhões para modernização e receber voos a jato a partir do ano que vem.
A empresa pública responsável pela infraestrutura aeroportuária do país. A mudança foi oficializada na última sexta-feira (29), após a transferência da outorga do terminal do governo estadual para a União.
Investimento e modernização
Com a nova gestão, o aeroporto de Mossoró receberá um investimento de R$ 20 milhões para obras de modernização. O objetivo é ampliar a capacidade operacional do terminal, que hoje atende apenas voos regionais com aeronaves turboélice. Segundo o presidente da Infraero, Rogério Barzellay, a expectativa é que o aeroporto esteja apto a receber voos a jato no ano que vem.
“Nossa ideia é que a partir de novembro sejam iniciados os processos licitatórios para que, no ano que vem, o aeroporto esteja preparado para operar voos a jato, que é nosso objetivo maior”, disse ele.
As obras incluem a revitalização do pavimento e sinalização horizontal da pista de taxiamento, a adequação de portões de acesso e da cerca operacional, entre outras ações. Além disso, o terminal contará com melhorias na área de embarque e desembarque, na sala de espera e nos banheiros.
O aeroporto de Mossoró é o segundo maior do estado em movimentação de passageiros, atrás apenas do de Natal. Em 2022, o terminal registrou 63.493 embarques e desembarques, um aumento de 8% em relação ao ano anterior. A cidade é considerada um polo industrial e comercial da região, além de ter potencial turístico por suas praias e dunas.
Ampliando o número de voos
Atualmente, apenas a Azul Linhas Aéreas opera em MVF, com um voo semanal para Natal (NAT) e cinco para o Recife (REC), utilizando o ATR 72-600. A companhia anunciou que pretende ampliar sua oferta de voos para Mossoró assim que o aeroporto estiver apto a receber aviões maiores.
A Infraero já administra outros 47 aeroportos no país, sendo 12 no Nordeste. A empresa tem experiência na gestão de terminais regionais e busca fomentar o desenvolvimento da aviação civil no Brasil.