Em setembro, dados do Banco Central do Brasil, que mede a atividade econômica utilizando como prévia o índice IBC-Br, mostrou o estado de Pernambuco com melhoras no cenário econômico do Nordeste. Em julho, o estado apresentou uma alta de 1,78%, em relação ao mesmo período de 2019, O Estado teve o melhor desempenho no Nordeste, e o segundo do Brasil, ficando atrás apenas de Minas Gerais.
O dado representa uma importante posição do estado de Pernambuco nos indicadores que medem o bem-estar da economia brasileira, e reforça o bom desempenho mesmo em tempos de Pandemia do Covid19
Quando comparado com o mês de junho, a alta de 2,97% em julho marca o terceiro mês consecutivo de crescimento, reforçando a rota contínua de recuperação do Estado. Além disso, Pernambuco aparece com o melhor cenário do Nordeste no acumulado do ano (janeiro a julho/2020) e nos últimos 12 meses. A pesquisa do Banco Central considera apenas 13 estados do Brasil, sendo 3 do Nordeste: Bahia, Ceará e Pernambuco.
Segundo a secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico, Maíra Fischer, o número representa a tendência de bom desempenho do Estado, também em outras pesquisas.
“Foi o terceiro número positivo que a gente teve desses indicadores, mostrando processo de retomada da economia, todas as pesquisas indicam a conjuntura positiva. Isso mostra a expectativa com as contratações, a movimentação do mercado. A expectativa é que continue melhorando, comércio contrate, setores com demandas, como a indústria de confecções, estamos com expectativa positiva”, disse.
No que diz respeito à Indústria, o Estado apresentou o melhor resultado do Brasil em julho, com alta de 17% ante o mesmo mês de 2019. Segundo a secretária-executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Maíra Fischer.
No segmento industrial, Maíra aponta que a decisão de manter as empresas operando mesmo durante a pandemia, contribui para esse bom desempenho. “A indústria cresce três meses seguidos, números positivos. Temos um fator positivo de diversidade industrial grande. Quando olhamos para o Nordeste, indústria com grande porte é a que tem mais segmentos diferentes, e faz com que a gente consiga ser referência na distribuição para outros mercados”, afirmou.
Já no varejo vem apresentando resultados positivos, apesar dos meses fechados pela pandemia. Com o menor impacto do isolamento social imposto pela Covid-19, a taxa média do varejo do Estado cresceu 18,9% em julho, no comparativo com junho deste ano, ficando em segundo lugar no ranking nordestino e em terceira posição do país na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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