O Brasil alcançou um marco significativo na área de saúde pública em 2023: a expectativa de vida ao nascer subiu para 76,4 anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número representa um aumento de 11 meses em relação a 2022, quando era de 75,5 anos.
Essa melhora reflete avanços em diversos setores, como saúde, saneamento básico, educação e qualidade de vida, e tem impacto direto em políticas públicas, como os cálculos de aposentadoria.
Qual a expectativa de Vida no Brasil?
Ano | Expectativa de Vida (em anos) | Aumento |
---|---|---|
2022 | 75,5 | – |
2023 | 76,4 | +11 meses |
O que é a Expectativa de Vida ao Nascer?
A expectativa de vida ao nascer é um indicador demográfico que reflete o número médio de anos que uma pessoa nascida em determinado ano pode viver, caso os padrões de mortalidade atuais permaneçam constantes.
No Brasil, ela é usada como base para o fator previdenciário, que influencia diretamente o valor das aposentadorias dos trabalhadores do Regime Geral de Previdência Social.
Por Que a Expectativa de Vida Está Aumentando?
1. Avanços na Saúde Pública
- Melhoria no acesso ao SUS e a programas de vacinação.
- Controle de doenças infecciosas e aumento no tratamento de doenças crônicas.
2. Educação e Conscientização
- Maior acesso à informação sobre hábitos saudáveis.
- Redução do tabagismo e maior prática de atividades físicas.
3. Infraestrutura e Saneamento
- Investimentos em saneamento básico e água tratada, que reduzem doenças como diarreia e dengue.
Impacto Econômico e Social
A princípio, o aumento da expectativa de vida demanda adaptações em políticas públicas, especialmente no sistema previdenciário, que precisa lidar com uma população que vive mais e, consequentemente, passa mais tempo aposentada.
Ao mesmo tempo, a longevidade traz desafios para a economia, como a necessidade de ampliar os serviços de saúde e criar políticas de inclusão para idosos no mercado de trabalho.
Em suma, a elevação na expectativa de vida é um reflexo de que o Brasil está avançando em termos de qualidade de vida. Contudo, ainda há muito a ser feito para reduzir desigualdades regionais. Dessa forma, garantir que todos os brasileiros tenham acesso a oportunidades iguais de viver mais e melhor.