O Governo Federal, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), acabou de avançar ainda mais no reconhecimento e a justiça social no nosso país. Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (3), a portaria que reconhece oficialmente o Território Quilombola Chupeiro, localizado no município de Paulistana, no Piauí.
O que significa esse reconhecimento?
Em palavras simples, é o Estado brasileiro dizendo oficialmente: “Sim, esta terra é de vocês, sua história e sua cultura são legítimas e terão proteção”.
A princípio, para as 32 famílias que vivem na comunidade Chupeiro, essa portaria não é só um documento. É a chave que abre portas para o acesso a políticas públicas essenciais, como:
- Melhorias na infraestrutura local (estradas, água, energia).
- Programas de apoio à agricultura familiar.
- Acesso à saúde e educação de forma mais direcionada.
- A preservação de suas tradições, saberes e modo de vida.
Ao mesmo tempo, é um ato de reparação histórica. Durante séculos, os povos quilombolas lutaram pelo direito à terra de seus ancestrais. Cada reconhecimento como este é uma vitória contra a injustiça e um reforço à riquíssima diversidade cultural do Brasil.

Conhecendo o Território Quilombola Chupeiro
Portanto, para resumir as informações principais de forma clara, veja a tabela abaixo:
| O que foi reconhecido? | Território Quilombola Chupeiro |
|---|---|
| Onde fica? | Município de Paulistana, estado do Piauí |
| Tamanho da área | 626,56 hectares (uma área que garante o espaço para viver, plantar e preservar a cultura) |
| Famílias beneficiadas | 32 unidades familiares já previstas para inclusão no processo |
| Código oficial | SIPRA RTRQ PI0987000 |
| Quem titulou a terra? | Instituto de Regularização Fundiária do Piauí (INTERPI) |
| Publicação oficial | Diário Oficial da União, edição 230, página 41, de 03/12/2025 |
Por que isso é tão importante para todos nós?
Assim, quando o governo reconhece um território quilombola, todos ganhamos. Ganha a comunidade, que vê seus direitos garantidos. Ganha o município e o estado, que fortalecem sua identidade cultural. E ganha o Brasil, que se torna um país mais justo e que respeita sua própria história.
Em suma, os quilombos são muito mais do que terras. São fortalezas vivas de resistência, cultura, música, culinária e sabedoria ancestral. Protegê-los é garantir que essa parte fundamental da nossa nação continue a florescer.
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