A indústria chinesa virá acompanhada de um cluster empresarial, com todos seus grandes fornecedores e vai gerar 1.100 empregos.
A escolha da Bahia como o local para a implantação de uma usina de aerogeradores foi feita pela Goldwind Energias Renováveis, uma renomada empresa chinesa e líder mundial na produção de turbinas eólicas. O comunicado oficial ocorreu durante o evento de lançamento da nova sede administrativa da empresa em São Paulo, ocorrido nesta terça-feira (08). Durante a cerimônia, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, representando o governador Jerônimo Rodrigues, expressou sua satisfação por mais uma conquista alcançada durante o atual período de gestão.
No início deste ano, a indústria chinesa havia formalizado um protocolo de intenções com o Governo do Estado, estando em processo de decisão entre Bahia e Ceará como a localização da nova fábrica. O investimento inicial estimado atinge a marca de R$ 150 milhões, contribuindo para a criação de cerca de 1.100 empregos diretos e indiretos. O secretário Almeida destacou que a atração de investimentos tem sido uma das principais metas do Governo do Estado, visando ampliar as perspectivas de crescimento, oportunidades de trabalho e fontes de renda na região.
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Almeida afirmou: “O conceito de neoindustrialização se concentra na prática de ancorar indústrias em locais que garantam acesso a energia limpa, abundante, segura e acessível. A Bahia, além de ser conhecida por ter o acarajé mais saboroso do mundo e uma população talentosa e inovadora, oferece um ambiente altamente propício para se tornar um estado competitivo na nova era industrial. O trabalho árduo dos ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa, e agora do governador Jerônimo Rodrigues, está gerando frutos a partir das sementes plantadas com dedicação. As ações do nosso governador, assim como o sucesso de sua missão oficial na China, desempenharam um papel fundamental nessa conquista para a Bahia”.
A chegada da indústria chinesa não acontecerá de maneira isolada. Ela trará consigo um grupo de empresas parceiras, formando um cluster empresarial que contribuirá para posicionar a Bahia como líder na neoindustrialização sustentável através de um processo produtivo integrado, com ênfase na geração de energia limpa. O parque industrial dedicado a componentes eólicos contará com pelo menos seis empresas, incluindo a SINOMA, que já se comprometeu a estabelecer presença na Bahia ainda no segundo semestre deste ano.
REDAÇÃO com Ascom/SDE
Fotos: Divulgação