A produção de alimentos teve, de janeiro a maio de 2021, o melhor resultado na geração de empregos desde 2012, com a criação de 113 mil postos com carteira assinada no setor.
A análise, feita com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, está no último Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Em maio, o saldo foi positivo em 42.426 vagas. Segundo o boletim, a região Sudeste foi o grande destaque, com a criação de 39.120 vagas, resultado do início da colheita de algumas culturas permanentes, como café, laranja e cana-de-açúcar.
Nordeste, Centro-Oeste e Norte registraram crescimento de 2.300, 1.449 e 991 postos de trabalho, respectivamente. A região Sul, por outro lado, registrou perda líquida de 1.334 vagas no mês.
Entre os estados, São Paulo se manteve na liderança na geração de empregos, com criação de 32.675 novas vagas, seguido por Minas Gerais (3.024), Rio de Janeiro (2.003), Espírito Santo (1.418) e Goiás (1.054).
As atividades da produção de alimentos que mais contribuíram para o bom resultado na criação de postos de trabalho em maio foram: Cultivo de Café (13.644), Cultivo de Laranja (9.090), Cultivo de Cana-de-Açúcar (4.148), Criação de Bovinos para Corte (3.885) e Serviço de Preparação de Terreno, Cultivo e Colheita (3.759).
Resultado geral – Em relação ao resultado geral de maio, com a criação de 280.666 vagas, a CNA avalia que “o mercado de trabalho formal responde ao avanço da vacinação e da atividade econômica, que apresentou sinais de melhora no início de 2021, com geração de empregos em todos os setores da economia”.
No acumulado de janeiro a maio deste ano, o número de novas vagas com carteira assinada alcançou 1.233.372, mais que compensando a perda registrada no mesmo período de 2020, quando a economia contabilizou saldo líquido negativo de 1.144.875 postos de trabalho.
Entretanto, ressalta o Comunicado Técnico, apesar do bom resultado na criação de vagas formais no ano, “a compensação apenas recupera a perda, mas é preciso avançar nas novas contratações”.
FONTE: ASSESSORIA CNA