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Fortaleza se destaca no turismo de compras e Centro Fashion registra aumento de 135%

Além das opções de lazer e gastronômicas, cada vez mais, a capital cearense se consolida no Brasil como um destino turístico também favorável às compras. Nessa rota, o Centro Fashion Fortaleza é um dos empreendimentos que conquistam a preferência dos visitantes

A empresária Lilia Abreu está sorrindo à toa. As vendas de sua loja, localizada no Centro Fashion Fortaleza, no bairro Jacarecanga, estão de vendo em popa. O aumento do movimento começou a ser sentido a partir de setembro do ano passado e ganhou força no primeiro bimestre ano, com aumento de 300% se comparado a igual período de 2021. Quase 60% desse movimento tem sido impulsionado por visitantes que chegam a Fortaleza e incluem o lugar como rota turística, beneficiando o turismo de compras na capital cearense.

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“Tivemos, de fato, uma intensificação nos dois primeiros meses do ano. Atendemos de quarta a sábado muitos turistas de todas as regiões do Brasil. Esse aumento vem sendo notado desde o ano passado. Acreditamos que isso ocorreu também por conta da retomada das atividades econômicas. Assim, houve melhora para o comerciante, o que é muito importante, porque nosso setor foi muito prejudicado por conta da pandemia”, diz ela, que atua no centro de compras há quatro anos e meio.

A expectativa da lojista para este ano ano continua sendo as melhores. “Nosso faturamento aumentou cerca de 80%. O desenvolvimento do turismo e rotas turísticas voltadas para o Centro Fashion tem sido fundamental para impulsionar o comércio”, avalia Lilia, proprietária da tshirteria Blogueirices.

Recuperação

Em todo o Centro Fashion, o turismo de compras cresceu cerca de 135% no primeiro bimestre deste ano. No geral, o movimento ainda não está ao registrado no nível pré-pandemia, em 2019, mas está próximo de 80%.

“Este é um público muito importante para nós, recebemos aproximadamente 5 mil turistas por mês, por meio de excursões, que não abrem mão de fazer compras. É uma movimentação muito interessante”, afirma o superintendente do Centro Fashion, André Vajas. Ele ressalta que não há como aferir a quantidade de turistas que chegam por outras vias de transporte, como Uber, táxi ou ônibus, sinalizando que a quantidade de visitantes é ainda maior.

Segundo ele, os dados são fruto também do trabalho que é feito junto às agências de viagens. “A cidade é o destino, mas está no planejamento do turista quando vem para Fortaleza visitar o Centro Fashion, que entrou no circuito como uma das rotas principais”, reforça.

Mais do que uma rota turística em razão das praias, das comidas típicas e das belezas naturais, Fortaleza possui também uma rota de compras que contempla tradicionais pontos da cidade. Além dos shopping centers, do Centro Fashion, do Mercado Central e da Feirinha da Beira-Mar, um deles é o tradicional corredor comercial da avenida Monsenhor Tabosa que, muito embora tenha passado por dificuldades, não perdeu o charme e a vocação para o comércio.

Estratégia

“Temos conversado com sindicatos do setor para pensar estratégias específicas para esse tipo de turismo. O aumento da movimentação é fruto da retomada da economia, que vem com muita força, depois dos impactos negativos que tivemos em todas as atividades econômicas por conta da pandemia de covid-19. Pessoas estão gastando mais dentro do Brasil, em razão do impulsionamento do turismo doméstico, já que a retomada das viagens internacionais ocorre de forma mais lenta”, destaca o secretário de Turismo de Fortaleza, Alexandre Pereira.

Emprego e renda

O economista Fábio Castelo Branco, membro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), observa que o turismo de compras gera emprego e renda.

“Movimenta a economia de forma muito importante, uma vez que traz capital e consumo de outras localidades para a cidade, no caso de Fortaleza, fazendo com que a arrecadação aumente, as rendas se eleve e consequentemente a qualidade de vida das pessoas tenha melhor projeção. É um efeito dominó e um ciclo virtuoso da economia. O turismo de compras tem, sem dúvidas, grande representatividade no Produto Interno Bruto da cidade”, analisa.

Fonte: O Otimista

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