Estado norte-americano recebeu 31 milhões de visitantes no segundo trimestre deste ano; no Brasil, famílias buscam conforto e privacidade em hotéis resorts
Nos últimos três meses, o aumento de visitantes domésticos na Flórida representou alta de 215% em relação ao ano passado
A Flórida é o estado norte-americano que mais recebeu turistas no segundo trimestre deste ano. Ao todo, foram 31 milhões de visitantes no período, uma recuperação que correspondeu aos esforços do marketing turístico e do avanço da campanha de vacinação da Covid-19. A editora-chefe da Brasil Travel News, Eduarda Miranda, pontua que, além da indústria do turismo, o setor imobiliário também vem se destacando nos Estados Unidos. “A gente encontra muita oferta de casas amplas, temos praia, muita natureza. Então o que aconteceu foi um fenômeno de pessoas mudando de apartamentos de Nova York, vindo para cá, o que fez o preço dos imóveis vir para as alturas. O Estado é que mais vem se destacando em turismo, mercado imobiliário e também vemos empresas saindo de grandes centros comerciais e migrando para a Flórida.” Nos últimos três meses, o aumento de visitantes domésticos na Flórida representou alta de 215% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram pouco mais de 1 milhão de turistas de outros países, um salto de quase 95% em relação ao primeiro trimestre.
No Brasil, com a retomada do turismo, famílias que podem viajar tem buscado ficar em hotéis resorts localizados principalmente no Nordeste do país e que oferecem conforto e privacidade, explica o Gerente Executivo da Stella Barros, Rildo Amaral. “Esses produtos têm a sua característica, têm uma área externa muito grande, é horizontal a estrutura deles, isso permite que as pessoas estejam naquele ambiente, mas não muito aglomerados”, disse. Em São Paulo, o governo estadual já começou a investir nos chamados eventos-teste, entre eles, o GP de Fórmula 1, previsto para novembro, a feira de aficionados Comic Con Experience, e a Oktoberfest, que não será em outubro e ainda não tem data marcada. Junto com empresas privadas, o governo de João Doria agenda eventos com centenas e até milhares de pessoas, mas seguindo protocolos de segurança para estudar a viabilidade do Réveillon e do Carnaval no ano que vem.
FONTE: REPRODUÇÃO