Com a batida feminina da Banda Didá e a presença de integrantes da Irmandade da Boa Morte, foi aberta nesta quarta-feira (6), a exposição ‘Dona Fulô e Outras Joias Negras’, voltada para o protagonismo de mulheres negras, que desenvolveram a “economia da liberdade” em pleno Brasil Colônia.
Exposição fica em Salvador até 16 de fevereiro
A mostra sobre a soteropolitana Florinda – a Dona Fulô – exibe uma rara coleção de joias brasileiras, conhecidas como Joias de Crioula. Com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura (Secult), e do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a exposição fica em cartaz até o dia 16 de fevereiro de 2025, no Museu de Arte Contemporânea (MAC), no bairro da Graça, em Salvador.
“Essa exposição vem como se fosse um brinde para esse momento, que traz aí também uma história de reparação pela força e pelo significado, pelo simbolismo da história das mulheres negras. Vem fortalecer a cultura do Brasil, especialmente nesse momento do Novembro Negro”, pontuou a ministra da cultura, Margareth Menezes.
A exposição integra a programação do Grupo de Trabalho de Cultura do G20 na capital baiana. O acervo é composto por joias, fotografias, roupas e objetos de decoração, que contam os costumes da época.
“Isso é algo que precisa ser visto, ser discutido, uma história que precisa ser contada, cada vez mais. Então, essa exposição cumpre um papel importantíssimo para a cultura como um todo, mas essa de uma forma muito especial vem para enriquecer mais a nossa cultura”, finalizou o secretário de cultura, Bruno Monteiro.
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