A busca por fortalecer a Economia Criativa na cidade de João Pessoa ganhou destaque em uma reunião realizada na quarta-feira (2) na sede do Ministério da Cultura, em Brasília. Representantes da capital paraibana e outras 11 cidades integrantes da Rede Brasileira de Cidades Criativas da Unesco – ECriativa, se reuniram com a ministra Margareth Menezes para compartilhar experiências e estabelecer colaborações.
A participação de João Pessoa na Rede ECriativa é notável, sendo a única cidade reconhecida no segmento de Artesanato e Artes Populares. Vaulene Rodrigues, secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da capital, destacou a natureza construtiva do encontro.
“Apresentamos à ministra as vivências das cidades que integram a ECriativa. Propusemos também uma parceria entre a Rede e o ministério, com o intuito de amplificar os impactos positivos das políticas públicas de apoio à Economia Criativa em todas as cidades do Brasil, abrangendo todo o território nacional”, afirmou.
As Cidades Criativas da Unesco desempenham um papel orientador em cada país, auxiliando as cidades a alcançar um padrão internacional de excelência e influenciando os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável através de políticas municipais de apoio à Economia Criativa.
Para apoiar o desenvolvimento dessas políticas e negócios criativos em todas as cidades brasileiras, a ECriativa oferece experiências de capacitação em rede, por meio de parcerias em projetos nacionais e internacionais, como o Modelo de Maturidade de Cidades Criativas (MMCC) e o Fórum Brasileiro de Territórios e Cidades Criativas.
“Com base nisso, a comissão entregou uma carta à ministra durante a reunião, propondo ações para fortalecer a Economia Criativa em todo o Brasil, aproveitando o conhecimento e os critérios seguidos pela Rede, conforme as diretrizes da Unesco”, explicou Vaulene Rodrigues.
No encontro, também foi proposta a criação do Fórum Brasileiro de Territórios e Cidades Criativas, que envolveria territórios e cidades que priorizam a cultura em suas ações. Através desse ambiente colaborativo, as cidades brasileiras poderiam acessar o MMCC e seus recursos para trilhar um caminho de desenvolvimento até alcançar padrões de negócios criativos de nível global, estando qualificadas para buscar o Selo de Cidade Criativa da Unesco.
REDAÇÃO com Assessoria