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Estado do Nordeste terá projeto de R$ 27 bilhões para produzir hidrogênio verde

Em reunião com o governador Elmano de Freitas, os executivos da FRV, líder global em desenvolvimento de energia renovável, detalharam o projeto que a empresa pretende desenvolver no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

Chamado de H2 Cumbuco, o projeto consiste na produção de amônia verde para exportação com foco nos mercados europeu e asiático.

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A empresa estima investimento de aproximadamente R$ 27 bilhões, além da geração de cerca de 1.500 empregos na construção e mais de 200 na operação – números correspondem às fases 1 e 2 do empreendimento.

A capacidade estimada de produção é de 2GW

A FRV, que integra a Jameel Energy, é uma das seis empresas que já assinaram pré-contratos com o Governo do Ceará para a produção de hidrogênio verde (H2V) e seus derivados no estado.

O projeto ainda não tinha sido anunciado por decisão estratégica da empresa. Na reunião, também foi assinado um memorando de entendimento entre a FRV e a Utilitas Pecém, iniciativa da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e PB Construções voltada a oferecer para as indústrias soluções sustentáveis e inovadoras em infraestrutura e saneamento básico.

Além da FRV, o Estado conta com outros cinco pré-contratos assinados, com as empresas AES, Casa dos Ventos, Fortescue, Cactus e Voltalia. Até o momento, também foram assinados 37 memorandos de entendimento com empresas brasileiras e internacionais.

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Felipe Hernández, diretor de Inovação da FRV, afirmou que a empresa está em um importante momento na estratégia de liderar a produção de combustíveis verdes. “Estamos entusiasmados com o potencial deste projeto para fornecer soluções energéticas limpas e competitivas, ao mesmo tempo que apoiamos o desenvolvimento econômico e ambiental do Brasil”, explicou.

H2 Cumbuco

A primeira fase do projeto contempla uma capacidade de 500 MW de eletrolisadores, produzindo 400 mil toneladas de amônia por ano com um investimento de R$ 7 bilhões. Na segunda fase aumenta a capacidade em 1,5 GW de eletrolisadores, aumentando a produção em 1.200.000 toneladas de amônia para atingir um total de 1.600.000 toneladas por ano. Esta fase exigirá um investimento adicional de R$ 20 bilhões.

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Manuel Pavon detalhou o cronograma de construção e operação: “Seguramente a gente deve começar em 2027 a construção. Isso demoraria em torno de dois a três anos. A operação começaria mais ou menos em 2029 e 2030”, concluiu. Em relação a empregos na fase de operação, estima-se 70 na fase 1, totalizando aproximadamente 150 no final da fase 2.

A produção, segundo a empresa, será realizada sob os rigorosos requisitos da regulamentação europeia e a um custo muito competitivo, com foco na viabilidade e sustentabilidade do projeto. Ao mesmo tempo, o projeto utilizará energia renovável água de reuso, ou seja, águas residuais urbanas tratadas, reforçando seu caráter circular e sustentável.

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