O governo federal anunciou nesta segunda-feira (6) um pacote de investimentos de R$ 93,9 bilhões para o Maranhão, dentro do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O objetivo é impulsionar o desenvolvimento econômico e social do estado, com obras de infraestrutura, moradia, educação, saneamento e saúde.
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, participou do lançamento do programa em São Luís, ao lado do governador Flávio Dino e de outras autoridades. Ele destacou que os recursos serão aplicados em obras estratégicas para o estado, que vão gerar emprego e renda, além de melhorar a qualidade de vida da população.
Entre as obras previstas estão a duplicação da BR-010, que liga Imperatriz a Açailândia, no sul do estado, a construção de 201 torres de telefonia 4G, a implantação de 1.512 quilômetros de linhas de transmissão de energia, que vão interligar o Norte e o Nordeste ao Sudeste do país, e a recuperação de 11 patrimônios históricos em São Luís.
Maranhão vai ganhar 24 mil novas moradias
O programa também prevê a construção de mais de 24 mil unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, a ampliação do programa Luz para Todos, e a realização de 1.018 obras de educação e saúde distribuídas por todo o estado.
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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou ainda a antecipação da concessão do Porto do Itaqui para o mês de dezembro, com o objetivo de atrair mais investimentos e gerar mais emprego e renda no estado. O atual contrato de concessão do terminal venceria em 2026 e, com o anúncio, haverá a renovação, por mais 25 anos, da concessão do porto, administrado pela Empresa Maranhense de Administração Portuária.
Foi autorizada também a obra do aeroporto de Barreirinhas, que é muito importante para requalificar o aeroporto, dada sua importância para a economia local, para o turismo e para os negócios, disse Silvio Costa Filho.
O ministro Rui Costa afirmou que o Novo PAC é uma demonstração do compromisso do governo federal com o Maranhão e com o Brasil. Ele disse que não há divergência entre “fazer o país crescer, investir e ter o equilíbrio fiscal. É disso que o Brasil precisa: crescer com responsabilidade, gerando emprego e renda para a população”.