Em meio a um cenário de transformações no futebol brasileiro, com novas modalidades de investimento ganhando destaque, a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) celebrou a chegada de sua quarta Sociedade Anônima do Futebol (SAF) nesta semana.

O Rio Grande Sociedade Anônima do Futebol (Rio Grande SAF) desponta como um clube inovador com ambições de conquistar espaço no cenário estadual

Com uma gestão moderna e metas ambiciosas, o Rio Grande SAF já está chamando a atenção dos entusiastas do esporte. Fundado pelos sócios Fernando e Henrique Heltai, juntamente com o empresário Roberto Dantas, o clube anunciou a contratação do treinador Higor César e está em busca de outros profissionais para completar a comissão técnica.

Estratégia e Investimentos

Com investimentos projetados em até R$ 1,2 milhão para este ano, a equipe está bem posicionada para crescer rapidamente.

Fernando Heltai, um dos sócios-fundadores, comentou sobre a criação das SAFs, destacando que elas oferecem uma oportunidade única para investir no futebol com maior segurança financeira. Antes, os riscos eram altos, mas a nova legislação mudou o cenário, tornando os investimentos mais seguros e atraentes. O clube adquiriu um terreno em Extremoz e planeja investir cerca de R$ 1 milhão na primeira fase do centro de treinamento (CT).

Visão para o Futuro

O Rio Grande SAF tem uma visão estratégica clara para o futuro. O desenvolvimento da base será central, com o objetivo de formar jovens talentos e se tornar uma referência no estado. As metas são ambiciosas: garantir acesso à Série A do Estadual este ano e uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro no próximo ano. A longo prazo, o clube visa estabelecer-se como uma potência no futebol potiguar e alcançar a Série C do Brasileirão nos próximos cinco anos.

Desafios e Decisões

Quando questionado sobre a criação de um novo clube em vez de investir em uma agremiação já existente, Heltai argumentou que, embora ideal, os altos custos de negociação tornaram essa opção inviável. “Ter uma torcida de massa como a do América ou do ABC seria um sonho, mas os valores pedidos tornaram isso financeiramente inviável para nós neste momento”, explicou.

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A implementação do modelo SAF no Brasil trouxe desafios, incluindo a resistência cultural devido à longa tradição de clubes geridos de forma associativa. Heltai reforçou que a nova legislação das SAFs oferece uma oportunidade para investir no futebol de maneira segura e sustentada.

Foco no Campeonato Sub-20

Com o foco inicial no Campeonato Sub-20, o Rio Grande SAF pretende usar esta competição como um ponto de partida. “Iremos disputar o campeonato Sub-20 antes da segunda divisão, utilizando entre 10 e 12 jogadores da base no elenco profissional, complementados por atletas disponíveis no mercado”, detalhou Heltai. “O orçamento do futebol para este e o próximo ano deve ficar em torno de R$ 1,2 milhão.”

Compromisso com o Desenvolvimento

Apesar das altas ambições, o grupo sabe que sucesso no futebol exige mais do que apenas investimentos financeiros. “Precisamos de tempo para preparar uma equipe competitiva. Já estamos trabalhando na montagem da comissão técnica e, após muita discussão, apresentamos o projeto ao professor Higor César, que gostou e se juntará a nós na implementação”, disse Heltai.

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Entre as metas mais audaciosas está a busca pelo Certificado de Clube Formador na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), demonstrando um compromisso com a formação técnica e social dos atletas, além de cumprir com os requisitos estabelecidos pela legislação esportiva.

O Rio Grande SAF está determinado a se estabelecer como uma nova força no futebol potiguar, com uma estratégia clara e investimentos sólidos que prometem transformar o cenário esportivo local.

REDAÇÃO com Tribuna do Norte