O Ceará desponta como a terceira unidade federativa com maior concentração de trabalhadores na economia criativa no Brasil. De acordo com dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 9,3% dos empregados no estado atuam em áreas criativas. Esse índice coloca o Ceará atrás apenas de São Paulo (9,8%) e do Distrito Federal (9,7%), empatando com o Rio de Janeiro.
No contexto regional, o Ceará é líder no Nordeste. Em segundo lugar aparece a Paraíba, com 8,1%, e fechando o pódio regional está Sergipe, com 7,7%. Esses números demonstram a força da economia criativa no Nordeste e superam a média nacional de 8%.
Dados da Economia Criativa no Brasil
| Classificação Nacional | Estado | Percentual de Trabalhadores na Economia Criativa |
|---|---|---|
| 1 | São Paulo | 9,8% |
| 2 | Distrito Federal | 9,7% |
| 3 | Ceará | 9,3% |
| 3 (empate) | Rio de Janeiro | 9,3% |
| 6 | Paraíba | 8,1% |
| 7 | Sergipe | 7,7% |
| – | Média Nacional | 8,0% |
Integração para avançar
Apesar dos avanços significativos, a consolidação da economia criativa como setor estratégico enfrenta desafios importantes. Um deles é a integração entre Estado, iniciativa privada e academia para potencializar o setor.
Dessa forma, para construir uma cadeia criativa robusta, é necessário ampliar investimentos em formação de profissionais. Além disso, é preciso melhorar a infraestrutura e criar condições que atraiam mais recursos para o setor.
Com políticas públicas alinhadas e o engajamento do setor privado, estados como o Ceará e o Distrito Federal podem consolidar seus papéis de protagonismo na economia criativa brasileira.
Esses avanços mostram que o espírito inventivo que caracteriza essas regiões segue vivo, criando novas oportunidades e expandindo suas influências no cenário nacional e internacional
