Empresa mantém projeto nos planos, mesmo depois de comprar terminal em Sergipe e descobrir novas reservas no Parnaíba
O aumento das reservas na Bacia do Parnaíba e a compra do terminal de regaseificação de Sergipe, no pacote de aquisição da Celse, trouxeram novas perspectivas de acesso ao gás natural para a Eneva — que mira os futuros leilões de energia.
Mesmo com um novo cenário, a empresa mantém em seu plano estratégico a intenção de desenvolver uma unidade de importação de gás natural liquefeito (GNL) no Maranhão. O estado teve aprovado em abril, proposta da Emap, administradora do Porto de Itaqui, de uso de uma área do complexo portuário (o berço 94) para instalação da planta de regás, de 14 milhões de m3/dia de regaseificação.
LEIA TAMBÉM
– Sergipe participa da maior feira do mercado de óleo e gás do mundo
A Eneva desponta como candidata natural neste processo e deve participar da empreitada. O pedido de autorização da Emap para instalação de um terminal de GNL no Porto de Itaqui partiu de uma provocação da Servtec — empresa que, em 2021, fechou um acordo de cooperação com a Eneva para desenvolvimento de uma unidade de regaseificação do Maranhão.
Como Itaqui é um porto público, é obrigado a realizar uma licitação para que outros potenciais interessados tenham a oportunidade de apresentar projetos similares e concorrerem pela infraestrutura.
Redação com EPBR