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Dia de Finados: 6 figuras do Nordeste que ficaram eternizadas

O Nordeste brasileiro é uma região rica em cultura, história e talento. Muitos nordestinos se destacaram nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema, artes plásticas, política e esporte. Alguns deles já se foram, mas deixaram um legado que merece ser lembrado e homenageado. Neste texto, vamos falar sobre cinco nordestinos que marcaram o Brasil e o mundo com suas obras e trajetórias.

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  • Ariano Suassuna: Nascido em João Pessoa, na Paraíba, em 1927, Ariano Suassuna foi um dos maiores escritores e dramaturgos do Brasil. Autor de obras como “O Auto da Compadecida”, “A Pedra do Reino” e “O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta”, Suassuna misturou elementos da cultura popular nordestina, como o cordel, a xilogravura, o mamulengo e o repente, com referências eruditas, como a literatura de cavalaria, o barroco e o surrealismo. Suassuna também foi um dos idealizadores do Movimento Armorial, que buscava criar uma arte erudita a partir das raízes populares do Nordeste. Suassuna morreu em 2014, aos 87 anos, em Recife.

  • Luiz Gonzaga: Conhecido como o “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga foi um dos maiores músicos e compositores do Brasil. Nascido em Exu, no Pernambuco, em 1912, Luiz Gonzaga começou sua carreira tocando sanfona nas festas juninas do Nordeste. Em 1941, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou um sucesso nacional com suas músicas que retratavam a vida e a cultura do sertão nordestino. Entre seus maiores sucessos estão “Asa Branca”, “Xote das Meninas”, “O Xote dos Cabeludos” e “Vozes da Seca”. Luiz Gonzaga também foi responsável por divulgar e influenciar outros artistas nordestinos, como Dominguinhos, Jackson do Pandeiro e Gilberto Gil. Luiz Gonzaga morreu em 1989, aos 76 anos, em Recife.

  • Rachel de Queiroz: Nascida em Fortaleza, no Ceará, em 1910, Rachel de Queiroz foi uma escritora brasileira que pertenceu à geração modernista de 1930. Contudo, foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras e a primeira mulher a receber o Prêmio Camões. Ao mesmo tempo, também jornalista, tradutora e teatróloga. Seu primeiro romance, “O Quinze”, publicado em 1930, retratou a realidade da seca no Nordeste e a luta dos retirantes pela sobrevivência. Outras obras importantes de Rachel de Queiroz foram “As Três Marias”, “Dora, Doralina” e “Memorial de Maria Moura”. Rachel de Queiroz morreu em 2003, aos 92 anos, no Rio de Janeiro.

  • Raul Seixas: A princípio conhecido como o “Pai do Rock Brasileiro” e “Maluco Beleza”, Raul Seixas foi um dos maiores músicos e compositores do Brasil. Nascido em Salvador, na Bahia, em 1945, Raul Seixas começou sua carreira tocando sanfona nas festas juninas do Nordeste. Em 1968, lançou seu primeiro disco “Raulzito e os Panteras”. Em 1973, alcançou o sucesso nacional com o álbum “Krig-ha, Bandolo!”, que continha músicas como “Ouro de Tolo”, “Mosca na Sopa” e “Metamorfose Ambulante”. Raul Seixas também foi influenciado pelo ocultismo de Aleister Crowley e criou a “Sociedade Alternativa”, um conceito de sociedade livre que foi tema do disco “Gita”, lançado em 1974. Entre seus maiores sucessos estão também “Maluco Beleza”, “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás” e “Tente Outra Vez”. Raul Seixas morreu em 1989, aos 44 anos, em São Paulo.

    O Dia da Consciência Negra é uma homenagem à Zumbi dos Palmares.
  • Zumbi dos Palmares: Zumbi dos Palmares foi o líder da resistência negra do Quilombo dos Palmares, localizado ao sul da Capitania de Pernambuco, na parte inferior do rio São Francisco, na Serra da Barriga, região do atual Estado de Alagoas. Zumbi dos Palmares nasceu dentro do Quilombo dos Palmares, provavelmente por volta de 1655. Era neto da princesa negra Aqualtune, e sobrinho de Ganga Zumba e Gana Zona, chefes dos mocambos mais importantes do Quilombo. Zumbi foi capturado aos seis anos por uma expedição portuguesa e entregue a um padre que lhe ensinou português e latim. Aos 15 anos, fugiu e voltou para o Quilombo. Aos 25 anos, assumiu a liderança de Palmares após desafiar seu tio Ganga Zumba que havia feito um acordo com os colonizadores. Zumbi lutou pela liberdade de culto e religião, bem como pelo fim da escravidão colonial no Brasil. Em 1694, o Quilombo foi atacado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho e Zumbi foi ferido. Em 1695, Zumbi foi traído por um de seus capitães e morto pelo capitão Furtado de Mendonça.

  • Glauber Rocha: Considerado um dos maiores cineastas do Brasil e do mundo, Glauber Rocha foi um dos líderes do Cinema Novo, um movimento que revolucionou a estética e a linguagem cinematográfica brasileira nos anos 1960. Nascido em Vitória da Conquista, na Bahia, em 1939, Glauber Rocha dirigiu filmes como “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, “Terra em Transe” e “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, que abordavam temas como a violência, a religião, a política e a identidade nacional. Glauber Rocha também foi um crítico e teórico do cinema, tendo formulado o conceito de “estética da fome”, que defendia uma arte engajada e autêntica diante da realidade social do Brasil e da América Latina. Glauber Rocha morreu em 1981, aos 42 anos.

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