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Dez motivos que provam que junho é o mês do Nordeste

Quando junho chega, o Nordeste inteiro se transforma. Ruas se enchem de bandeirolas coloridas, o cheiro de milho cozido e pamonha toma conta das casas e o som do forró ecoa por praças, escolas e ...
Redação, da Agência NE9
1 de junho de 2025 - às 06:06
Atualizado 1 de junho de 2025 - às 06:06
4 min de leitura
comidas típicas de são joão - Foto: Eliseu Lins
O Sâo João também tem uma marca importante com as comidas típicas. Foto: Eliseu Lins

Quando junho chega, o Nordeste inteiro se transforma. Ruas se enchem de bandeirolas coloridas, o cheiro de milho cozido e pamonha toma conta das casas e o som do forró ecoa por praças, escolas e bairros inteiros. Mas o que faz de junho, afinal, o mês do Nordeste?

Ao mesmo tempo, mais do que uma celebração, junho é uma explosão de identidade. É nesse período que os valores culturais mais profundos da região ganham vida em forma de festa, fé e tradição. Por isso, fizemos uma lista com 10 motivos para provar que o sexto mês do ano é o principal mês do Nordeste.

1. São João é a maior festa do Nordeste

  • A princípio, as festas juninas são um verdadeiro espetáculo de tradição, fé e diversão.

  • Cidades como Campina Grande (PB) e Caruaru (PE) atraem milhares de pessoas com programação intensa.

2. Tradições culturais ganham vida

  • Quadrilhas, trajes caipiras, casamento matuto e fogueiras mantêm viva a cultura popular.

  • É o momento do ano em que o folclore se torna protagonista.

3. O forró reina absoluto

  • Sanfona, zabumba e triângulo tomam conta das praças.

  • Clássicos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Elba Ramalho embalam multidões.

4. Comidas típicas irresistíveis

  • Milho, pamonha, canjica, bolo de fubá, mungunzá e muitas outras delícias fazem do mês um festival gastronômico.

5. É tempo de reencontros e comunidade

  • Muitas famílias se reúnem no interior para celebrar juntas.

  • O clima de solidariedade e união se fortalece nas festas e nos arraiais.

6. Fé e religiosidade populares

  • Santo Antônio (13/6), São João (24/6) e São Pedro (29/6) são celebrados com devoção e alegria.

  • Missas, procissões e promessas fazem parte da vivência religiosa do mês.

7. Movimenta a economia regional

  • Artesãos, agricultores, músicos e comerciantes têm aumento significativo nas vendas.

  • O turismo cultural cresce exponencialmente nesse período.

8. Resgate da vida no campo

  • A cultura sertaneja é valorizada com orgulho.

  • As festas juninas exalam o cheiro do mato, do milho assado e da simplicidade nordestina.

9. Clima gostoso e aconchegante

  • Junho traz o friozinho do inverno nordestino — leve, mas suficiente para acender fogueiras e usar xadrez.

  • Ideal para dançar agarradinho e curtir noites estreladas.

10. Orgulho regional em alta

  • É o mês em que o Nordeste mostra com força sua identidade, beleza e alegria.

  • Uma época em que o Brasil inteiro reconhece o talento, a resistência e a riqueza cultural do povo nordestino.

As festas juninas: uma alma nordestina em cada arraial

Ao mesmo tempo, o São João, celebrado em 24 de junho, é o ponto alto das festas juninas. Contudo, ele vem acompanhado de dois outros santos queridos: Santo Antônio (13 de junho) e São Pedro (29 de junho). Esses festejos têm origem europeia, mas foram completamente reinventados no Nordeste. Desse modo, ganhando um sotaque próprio e se tornando uma das maiores manifestações populares do Brasil.

Aqui, o São João é mais do que um evento: é patrimônio afetivo, identidade coletiva e motivo de reencontro com as raízes. De Caruaru (PE) a Campina Grande (PB), passando por cidades do sertão, litoral e agreste, o que se vê é um povo inteiro celebrando sua história com orgulho.

São João de Caruaru. Foto: Jorge Farias/Divulgação/Prefeitura de Caruaru
São João de Caruaru. Foto: Jorge Farias/Divulgação/Prefeitura de Caruaru

O Nordeste mostra sua força

Assim, junho é o mês em que o Nordeste ocupa com orgulho os holofotes do país. Em cada cidade, uma fogueira acesa. Em cada praça, uma sanfona chorando. E a certeza de que resistir e celebrar também é um ato político, um grito de pertencimento.

Afinal, se dezembro é tempo de Natal e fevereiro é do Carnaval, junho é do São João. É quando a alma nordestina dança, canta, reza, ama e compartilha sua imensa riqueza cultural com o Brasil e o mundo. Viva o Nordeste!

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