No comparativo dos últimos 10 anos, mais de 60 mil negócios pets surgiram, sendo que 78% através de microempreendedores individuais
Não é de hoje que o mercado pet contribui diretamente para a economia mundial. Segundo dados do Instituto Pet Brasil, a projeção de crescimento para o fechamento de 2022 no setor é de R$ 58,9 bilhões. A forma de adquirir produtos e serviços pet vem crescendo também, o instituto revelou que os consumidores estão se abrindo para a compra online. Com isso, surgem possibilidades para estreantes no segmento, que podem utilizar o comércio eletrônico para alcançar públicos fora da sua região demográfica.
O CEO da Paws Bank, Eliezer Martins, que atua no setor pet há mais de 20 anos, comenta que essa evolução e necessidade do consumidor por inovações para oferecer o melhor ao seu animal é o que impulsiona a ascensão do mercado. “O consumidor é quem dita as regras para as empresas criarem produtos, é atender ao novo conceito de famílias, onde o animal é um membro, com isso não quero mais o básico”, comenta Eliezer.
A fintech tem como projeção alcançar até o final do ano 10 mil novos correntistas, pautado pelos novos serviços que serão oferecidos dentro do aplicativo com objetivo de manter a filosofia de facilitador financeiro.
Em um comparativo apresentado pelo SEBRAE, em 2012 o Brasil tinha aproximadamente 18 mil negócios ligados ao segmento pet, hoje esse número se aproxima de 84 mil. O que reforça esse crescimento é os MEIs (Microempreendedores Individuais), cerca de 65 mil. “Para atender a essa categoria de empreendedores, o famoso menos é mais é muito aplicado, ou seja, menos despesas e mais ganhos para que o empreendedor possa crescer. A locação de máquinas para passar cartão pode não pesar para uma grande rede de pet shop, mas para quem está começando gera um impacto. Dentro do aplicativo onde o correntista pode enviar ao cliente o link de pagamento ou boleto, e não há custo para a utilização”, finaliza Martins.