O negócio da piscicultura pode multiplicar por três seu consumo per capita até 2030. Pode multiplicar por 10 suas exportações, hoje na casa de US$ 21 milhões. E pode gerar empreendedorismo, cooperativismo, empregos e renda de forma exponencial na economia do país. O que precisará ser feito?
Governança das cadeias produtivas. E nesse sentido o peixe e os frutos das águas contam com tecnologia da Embrapa, com o apoio do Sebrae, com associativismo inteligente como peixe Br, onde seu presidente Francisco Medeiros afirma que “a tilápia dobrará no consumo pois tem produtividade, é um frango aquático“.
O setor já tem a disposição genética evoluída para melhoramento dos peixes, camarões, conta com organizações de saúde animal com aditivos naturais, nutrição, tecnologias e mecanização, sistemas de gestão, e todo um complexo industrial, comercial e de serviços. E já apresenta cooperativas modelo, e empresários com marcas excelentes já dominadas como “brazilian fish“, que atua numa cadeia integrada.
Já tem indicações geográficas como as ostras da praia da Pipa, no Rio Grande do Norte, dentre outros. Em São José do Rio Preto/SP, semana passada tivemos a Aquishow. Vimos também uma assadeira de peixes similar à ideia das assadeiras de frangos que tanto sucesso fazem na distribuição das aves. O restaurante Pé de Peixe apresentava delícias de pratos no evento.
Conversando com empresários do Nordeste, ouvimos deles que o consumo do pescado cresceu durante a pandemia e nas dificuldades econômicas que atravessamos. Significa um olhar importante para todo o país, pois o cultivo do pescado tende a ser uma autêntica multiplicação dos peixes, do empreendedorismo, cooperativismo e geração de renda com empregos num novo agronegócio nacional, o “fishbusiness“, frutos das águas, sinônimo de saúde.
FONTE: Do A Tarde