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Consórcios quebram recorde de vendas de novas cotas na década e superam R$ 150 bilhões em negócios até novembro

Em um ano em que, apesar das turbulências verificadas a partir de março, o comportamento do Sistema de Consórcios superou expectativas à medida que os meses foram passando, os volumes de adesões, com consequente crescimento do total de participantes, registraram aumentos constantes.
Dados divulgados anteriormente pela assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), de abril e maio até novembro, observaram-se fortes altas nas vendas, com tíquetes médios oscilando em alta, com recordes sendo quebrados, explicando uma postura de conhecimento e confiança dos consumidores na modalidade que suplantou as circunstâncias geradas pela Covid-19.

Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, “a atipicidade do ano que, no primeiro momento transmitiu intranquilidade, acabou de mostrar reversão com tendência positiva, ultrapassando as melhores perspectivas projetadas e batendo vários recordes no segmento em geral e em seus setores”.
Em novembro, após a conquista de diversos recordes ao longo do ano, o mecanismo voltou a superar as melhores marcas da década, confirmando estabilidade, equilíbrio e tranquilidade desejados pelo mercado consumidor. As adesões, acumuladas de janeiro a novembro, avançaram 4,9% e somaram 2,77 milhões, acima das 2,64 milhões contabilizadas nos mesmos meses de 2019, tornando-se o maior volume dos últimos dez anos, de acordo com informações fornecidas pelas administradoras.
Ao analisar os volumes atingidos na década, ano a ano, conforme informações de nossas associadas, o mais recente recorde de 2020 para o período de onze meses anotou 2,77 milhões de adesões, comprovando que, apesar das inquietudes sentidas em anos de crises, os consórcios têm histórico de reversão e de continuidade de presença nas atividades econômicas, atuando como “lubrificante” e importante nos diversos elos da cadeia produtiva.

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O total de 294,94 mil adesões de novembro esteve distribuído em 130,65 mil cotas dos veículos leves; 92,64 mil das motocicletas; 45,35 mil dos imóveis; 13,35 mil dos veículos pesados; 7,14 mil dos eletroeletrônicos; e 5,81 mil dos serviços.

“Os volumes alcançados nos onze meses sinalizam um final de ano surpreendentemente positivo”, diz Rossi. “A média mensal de vendas chegou a 252,08 mil cotas, 5,0% maior que as 240 mil dos mesmos meses do ano passado, ratificando o comportamento planejador de muitos consumidores que, após analisarem seus orçamentos, verificarem seus compromissos, observarem inclusive as baixas remunerações oferecidas pelos investimentos financeiros, optaram pelo consórcio como investimento econômico. Desta forma, procuraram realizar seus objetivos de consumo, formação patrimonial e investimentos econômicos, pela maneira mais simples e econômica disponível no mercado”, completa.
O Sistema de Consórcios é o mecanismo que melhor se identifica com a essência da educação financeira, especialmente por fomentar o planejamento, conscientizar sobre a importância de controlar as compras por impulso, evitando endividamento excessivo, enfim somente assumir compromissos na aquisição de bens ou na contratação de serviços dentro da capacidade financeira.
Na somatória dos negócios realizados de janeiro a novembro, o volume atingiu R$ 150,53 bilhões, 23,4% sobre os R$ 122,01 bilhões.
Ao aumentar 29,9%, o tíquete médio de novembro do ano passado, de R$ 49,04, saltou para R$ 63,78, neste ano. O aumento contribuiu para o crescimento do total de negócios de 2020. Também foi superior em 7,1% sobre os R$ 59,54 mil, registrados em outubro, tornando-se o maior do ano.
A somatória de contemplações, de janeiro a novembro, ultrapassou a marca do milhão de cotas (1,09 milhão). Apesar da abertura de novos grupos e encerramentos de outros, o acumulado no período foi 2,7% menor que as 1,12 milhão do mesmo período de 2019.
Na decorrente relação, os créditos disponibilizados aos consorciados contemplados, potencialmente injetados na economia, avançaram 22,2% e se fixaram em R$ 47,01 bilhões (jan-nov/2020), maior que os R$ 38,47 bilhões (jan-nov/2019).

O Sistema de Consórcios, que completará 60 anos em 2022, bateu novamente o recorde de participantes ativos em novembro, com 7,71 milhões, 4,9% superior aos 7,35 milhões alcançados naquele mês do ano passado. Nos seis setores, onde a modalidade está presente, todos apresentaram aumentos: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 84,9%; serviços, com 61,3%; veículos pesados, com 11,0%; imóveis, com 3,9%; motocicletas, com 3,2%; e veículos leves, 2,7%.

Resumo geral e setorial das vendas de novas cotas
Ao aproximar o final do ano, o Sistema de Consórcios conquistou marcas inéditas, no período de janeiro a novembro, mesmo com as dificuldades enfrentadas com a pandemia em março e abril. Do primeiro bimestre crescente, passando pelas fortes retrações nos dois meses seguintes, vivendo uma retomada caracterizada por recordes geral e setoriais, os indicadores retrataram a força do mecanismo, inclusive atingindo recordes históricos, confirmando que a confiança e a credibilidade dos consórcios estavam preservadas.
Ao registrar cinco aumentos, em veículos leves, veículos pesados, imóveis, serviços e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, e apenas uma redução, em motocicletas, as adesões assinalaram evoluções.
Apesar das oscilações mensais, as vendas de novas cotas, setor a setor, acumularam 1,21 milhão de cotas de veículos leves, 955,51 mil de motocicletas, 341,44 mil de imóveis, 101,69 mil de veículos pesados, 94,95 mil de serviços, e 69,44 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, totalizando 2,77 milhões de unidades.
FONTE: ASSESSORIA

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