O Programa Corredores Digitais, iniciativa do Governo do Estado do Ceará por meio da Secitece, tem ajudado milhares de jovens empresários a mergulharem neste universo
Se você está integrado ao ambiente das startups, já deve estar bem acostumado com os termos peculiares deste meio. Mas caso ainda esteja iniciando a sua aventura neste universo, um passo importante é conhecer o dialeto próprio destas jovens empresas.
O Programa Corredores Digitais, iniciativa do Governo do Estado do Ceará por meio da Secitece, tem ajudado milhares de jovens empresários a mergulharem neste universo, para fortalecer a criação de negócios no estado. Wesley Lucena, agente de Desenvolvimento do programa, listou alguns dos termos que integram este universo.
Antes de tudo, o que realmente significa o termo startup? A nomenclatura é usada para se referir às organizações emergentes que visam desenvolver ou aprimorar um modelo de negócio, que precisa ser financiado em cada fase do seu desenvolvimento.
Um dos termos bem frequentes é “aceleradoras”, que são instituições privadas responsáveis por financiar startups. Além de recurso financeiro, elas oferecem também consultorias, treinamentos e ciclo de relacionamento com outros profissionais do mercado.
Aceleradoras e demais investidores oferecem “aporte”, capital destinado a essas novas empresas para a realização de projetos, lançamento de produtos, infraestrutura, desenvolvimento de tecnologia etc.
Com certeza você já deve ter feito um “benchmarking” mesmo sem saber. Isso acontece quando se busca referências no mercado para a sua empresa. Após feito isso, geralmente é consolidado o “Business plan”, que é o plano de negócios da startup onde reúne o detalhamento da equipe, do produto, metas e projeções financeiras.
Conheça outros termos que fazem parte do glossário das startups:
1. Bootstrapping: situação em que o empreendedor não capta recursos de terceiros para financiar o seu projeto;
2. Break-even: o termo significa “ponto de equilíbrio”, que é quando a empresa já tem a capacidade de se custear;
3. Business Model CANVAS: método sistemático para captura e listagem de ideias sobre os passos que devem ser dados e sobre os desafios a serem enfrentados para que a startup coloque seu projeto em prática com sucesso;
4. Capital de Giro: recursos destinados a manter a empresa operando;
5. Captação de Recursos: financiamento adquirido para a startup;
6. Coworking: escritórios compartilhados;
7. Customer Development: é o teste do mercado com o intuito de identificar quais as variáveis que determinam sua melhor aceitação;
8. Crowdfunding: trata-se do financiamento coletivo, mas conhecido como “vaquinha online;
9. Demo day: também conhecido como o dia do pitch, dia da demonstração do produto para possíveis investidores;
10. Drag Along: cláusula de contratos societários que se aplicam nas vendas das empresas;
11. Due Diligence: blitz para identificar irregularidades na startup;
12. Earnout: parte do valor de venda da empresa que se liberam na medida em que os resultados se realizam ou valores pagos aos vendedores em razão das metas atingidas;
13. Escalabilidade: capacidade de se replicar um serviço ou produto atingindo-se um grande público, sem perda de qualidade e sem que se promova grandes investimentos;
14. Early Stage: startup em fase inicial com até três anos de existência;
15. Elevator Pitch: um pitch resumido, em que o empreendedor tem entre 30 segundos e 3 minutos para apresentar sua proposta;
16. Franchising: replicação de negócio cujo know how, tecnologia, processos, marca, marketing e o direito de vender seus produtos e serviços é repassado a um franqueado em contrapartida de royalties;
17. Funil de Vendas: método do marketing em que é possível identificar em qual estágio de maturidade está o seu potencial cliente;
18. Growth capital: é um tipo de investimento que visa alavancar os resultados de uma startup já consolidada no mercado;
19. Growth Hacking: ação de identificar possibilidades e trabalhar sob elas com estratégias e táticas específicas objetivando o rápido crescimento da empresa;
20. Hurdle Rate: taxa mínima de retorno de um investimento para que ele possa ser considerado como viável do ponto de vista financeiro;
21. Incubadora: possuem o mesmo propósito de uma aceleradora, mas se diferem, pois seu campo de atuação está ligada a área acadêmica ou governamental. Elas não investem financeiramente nas startups, mas ajudam a encontrar aporte;
22. Investidor anjo: é um pessoa com capital próprio para investir em startups, que aplica o capital financeiro em empresas com grande potencial de negócio;
23. Joint Venture: reunião de duas ou mais empresas, com personalidades jurídicas próprias, com o objetivo de explorar determinada atividade econômica, unindo forças e criando sinergia;
24. Lean Startup: conceito que exprime a criação de um negócio contendo altíssimo nível de eficiência, eliminação máxima de desperdícios e uso preponderante de tecnologia;
25. Love Money: recurso financeiro captado por fontes próximas, como familiares e amigos;
26. Métricas: elementos mensuráveis capazes de medir com confiabilidade as tendências de crescimento da empresa em determinados setores;
27. MVP: minimum viable product, ou seja, é o produto mínimo viável. Versão mínima do produto ou serviço que se quer inserir no mercado, com as funcionalidades básicas para que cumpra o planejado;
28. Patente: título de propriedade de uma invenção, nome ou ideia;
29. Pitch: discurso de venda para atrair investidores;
30. Product Fit: produto que atendeu plenamente à necessidade do cliente;
31. PME: sigla que designa pequenas e médias empresas;
32. ROI: return on investment, que significa retorno sobre o investimento. Trata-se basicamente da relação que se faz entre o que se investiu em uma empresa e o lucro que ela oferece ao investidor;
33. Royalties: remuneração que o usuário entrega ao proprietário da marca, da patente ou ao franqueador, pela utilização da marca, da patente ou do direito de franquia;
34. Seed Capital: investimento capitado pela empresa em sua fase inicial;
35. Spin-off: Quando um núcleo de negócio nasce dentro de uma empresa para posteriormente seguir seu rumo sozinho;
36. Stakeholders: são as partes interessadas de uma empresa, seja elas: investidores, governo, acionistas etc;
37. Tag Alone: mecanismo que permite que minoritários vendam suas participações prioritariamente e nas mesmas condições do controlador;
38. Term Sheet: contrato que formaliza todas as condições e termos avançados entre investidores e empreendedores ao longo de suas negociações;
39. Validação: comprovação de que o novo negócio está trazendo resultados;
40. Venture Capital: é o capital de risco, ou seja, investimento de recursos com retorno incerto, normalmente para dar fôlego a empresas em seus estágios iniciais quando essas se apresentam como promissoras.
FONTE: SECOM CE